Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
SILVA, Giovane Silva da
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Outros Autores: |
https://orcid.org/0009-0007-3476-8746 |
Orientador(a): |
COSTA, Alda Cristina Silva da
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Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Pará
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Comunicação, Cultura e Amazônia
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Departamento: |
Instituto de Letras e Comunicação
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/16235
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Resumo: |
A presente proposta objetiva compreender as experiências comunicativas que emergem na vida dos moradores das ilhas de Abaetetuba, região Baixo Tocantins, a partir de duas questões centrais: a) a relação entre urbano e rural e; b) as práticas de violência vividas no cotidiano das ilhas. Percebe-se, assim, que a violência atravessa as fronteiras da cidade e instala-se no ambiente rural, provocando mudanças e reconstruções de significados. Ou seja, a violência que amedronta e aterroriza as grandes cidades metropolizadas (TRINDADE JUNIOR, 2005) passa a fazer parte do cotidiano dos moradores das ilhas, principalmente pelas ações dos denominados “piratas”, mediante o uso do poder, da força física ou de qualquer forma de coerção. Essa prática de violência reduz a condição de um sujeito frente ao outro. Neste sentido, a presente pesquisa concentra-se em entender: a) quais as experiências comunicativas dos moradores das ilhas na relação entre urbano e rural? e b) como a extensão da violência urbana tem transformado as sociabilidades dos moradores? Entende-se urbano e rural não como sentidos opostos, mas como ‘entrelugares’, pelo hibridismo vivido, que, ao mesmo tempo, separa e limita, distancia e aproxima, espaço de tensionamentos e estranhamentos, mas que necessita de reelaboração dos seus sentidos e significados a partir das influências sofridas. Nossas reflexões, em trabalhar as ilhas como entre-lugares ou continuum espacial (GRAZIANO, 2002), seja do ponto de vista de sua dimensão geográfica e territorial, seja na sua dimensão econômica e social, objetivam apontar as sociabilidades, em condições diferenciadas de um lá e um cá, ou seja, não relações separadas, mas experiências que são atravessadas por fenômenos sociais presentes no cotidiano da vida nas cidades urbanas, como a violência. Como aportes metodológicos, optou-se pela pesquisa qualitativa e com ela a entrevista narrativa, uma vez que essa proporciona reconstruir os processos interativos, que produzem o sentido prático da vida (JOVCHELOVITCH; BAUER, 2002). Tal método favorece a imersão nas experiências vividas pelos moradores das ilhas e, ao mesmo tempo, uma análise do sentido narrativo enunciado por esses sujeitos. Os resultados encontrados apontam que a violência mudou os modos de viver nas ilhas, interferindo nas sociabilidades e interações sociais dos moradores. |