Soroprevalência da infecção pelo vírus linfotrópico de células T humanas em portadores de doenças linfoproliferativas atendidos no Hospital Ophir Loyola, Belém, Pará

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: BARBOSA, Sheyla Fernanda da Costa lattes
Orientador(a): SOUSA, Maisa Silva de lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Pará
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Doenças Tropicais
Departamento: Núcleo de Medicina Tropical
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/9140
Resumo: Cerca de 20% da incidência mundial de câncer em humanos é atribuída à infecção por vírus chamados de oncovírus, dentre estes, destaca-se o Vírus Linfotrópico de Células T Humanas tipo 1 (HTLV-1). Este vírus está associado a várias patologias, entre as mais estudadas estão a Paraparesia Espástica Tropical Mielopatia Associada ao HTLV (PET/MAH) e a Leucemia Linfoma de Células T do Adulto (LLTA). O HTLV-1 é endêmico em várias regiões do mundo, com maior concentração de casos no sul do Japão, enquanto o HTLV-2 tem sido encontrado em maior frequência entre usuários de drogas endovenosas nos Estados Unidos e na Europa, e entre populações nativas das Américas. No Brasil, o HTLV 1 encontra-se distribuído por todo o território nacional. O objetivo desta pesquisa foi determinar soroprevalência da infecção pelo Vírus Linfotrópico de Células T Humanas em portadores de Doenças Linfoproliferativas atendidos no Hospital Ophir Loyola, Belém, Pará. A população deste estudo foi composta por 364 pacientes com diagnóstico de doença linfoproliferativa (Linfoma de Hodking, Linfoma não Hodking e Leucemias Linfóides Crônicas e Agudas), atendidos no período de janeiro de 2005 a dezembro de 2011. Utilizou-se o teste de ELISA para o exame sorológico e confirmou-se um caso pela técnica de PCR. A soroprevalência da infecção pelo HTLV nesta população foi de 3,17%, o estudo molecular de um caso mostrou tratar-se da infecção pelo HTLV tipo 1. Todos os indivíduos soro-reagentes foram diagnosticados como Linfoma não Hodgkin de células T (p=0.0021). Entre estes, a manifestação inicial da doença ocorreu após os 30 anos de idade, a média de idade foi de 43,75 anos e a maioria eram mulheres. Conclui-se que a prevalência de HTLV no grupo estudado está de acordo com os estudos sobre infecção por HTLV entre leucemias e linfomas.