Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
SANTA BRÍGIDA, Juliane Oliveira
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Orientador(a): |
COSTA, Vânia Maria Torres
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Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Pará
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Comunicação, Cultura e Amazônia
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Departamento: |
Instituto de Letras e Comunicação
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/16221
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Resumo: |
Esta pesquisa se debruçou sobre o trabalho imagético da fotógrafa documentarista paraense Naiara Jinknss, com foco no conteúdo postado em seu Instagram durante o ano de 2019, no intuito de compreender, a partir de uma interpretação decolonial, o papel de sua fotografia enquanto imagem de resistência. Deste modo, o objetivo geral procura responder a seguinte questão: “de que modo a produção fotográfica de Naiara Jinknss pode ser interpretada como imagem de resistência dentro das relações de poder presentes no discurso sobre a Amazônia?”. A partir da metodologia com inspirações netnográficas em Kozinets (2014) e uma abordagem fenomenológica-decolonial, ancorada na sociologia fenomenológica de Schutz (1979), adota-se a compreensão de que a interpretação de fenômenos e experiências são condicionados ao social e, portanto, transmitidos em sociedade. Ao explorar objetos de pesquisa que estão imersos no contexto de um país construído pela colonialidade, é fato que os fenômenos e experiências analisados estejam também envoltos no que Quijano (1992) denomina de matriz colonial de poder. Busca-se, portanto, desenvolver a articulação dos conceitos de Kossoy (2001), Aumont (2002), Fairclough (2001), Bhabha (1998), Hall (2006), Quijano (1992), Mignolo (2015), Maldonado-Torres (2017), entre outros. A metodologia de pesquisa desenvolvida incluiu levantamento bibliográfico sobre Amazônia, Poder e Fotografia, na área das Ciências Sociais, e múltiplas etapas de coleta de dados online. Acredita-se que a relevância deste estudo está em destacar a produção fotográfica feita por uma profissional paraense que se identifica com diversos grupos minoritários frente a um campo tradicionalmente marcado por relações de poder que não contemplam estes grupos e que não está isento dos discursos e imaginário reproduzidos sobre a Amazônia. |