Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
DIAS, Luanna Costa
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Orientador(a): |
FERNANDES, Lindemberg Lima
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Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Pará
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Engenharia Civil
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Departamento: |
Instituto de Tecnologia
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/15701
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Resumo: |
Estudar as tendências de precipitação e vazão é importante para compreender a variabilidade hidrológica e para determinar o que têm influenciado nos aumentos ou decaimentos das mesmas. O presente estudo analisa as tendências das séries anuais, espaço-temporais, de precipitação (totais anuais de precipitação e precipitação máxima anual) e vazão (médias, máximas e mínimas) na Bacia Hidrográfica do Rio Amazonas através de testes não paramétricos de Mann-Kendall e Sen’s Slope para cinco períodos distintos (1975-2014, 1980-2014, 1985-2014, 1995- 2014 e 2000-2014). Os resultados apontam que as séries de vazões médias estão aumentando na Bacia Amazônica para todos os períodos analisados. Nas sub-bacias da margem direita do rio Amazonas, Tapajós e Madeira, o período mais recente (2000- 2014) registra as maiores tendências de aumento da vazão média anual a partir de 1998 e que atingem os maiores valores já observados. Nas séries de vazão máxima, a estação de Óbidos teve taxa de aumento crescente nos cinco períodos analisados para eventos extremos de cheia, que afeta diretamente a população que reside nestas áreas. Tendências de decaimento da vazão média foram encontradas em seis estações das sub-bacias do Tapajós e Madeira. Quanto a precipitação, há tendências significativas de aumento e decaimento distribuídas em várias regiões distintas da bacia. As estações com maiores tendências positivas de precipitação tiveram aumento significativo a partir de 1997 atingindo os maiores picos em 2013. A comparação da magnitude das tendências pelo teste de Sen’s Slope mostra que há comportamento de aumento das taxas de vazão em toda bacia amazônica e quanto a precipitação há áreas de aumento e decaimento, ou seja, a precipitação não é a única variável que influencia nas vazões da bacia hidrográfica do Rio Amazonas. |