Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
SILVA, Ana Karoline Souza da
 |
Orientador(a): |
LIMA, Vera Lúcia de Azevedo
 |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Pará
|
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Enfermagem
|
Departamento: |
Instituto de Ciências da Saúde
|
País: |
Brasil
|
Palavras-chave em Português: |
|
Área do conhecimento CNPq: |
|
Link de acesso: |
https://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/16199
|
Resumo: |
INTRODUÇÃO: O feminicídio é um problema de saúde pública a nível mundial com o Brasil ocupando a 5ª posição entres os países que mais matam. Para o combate ao feminicídio é entender sua associação com os determinantes sociais de saúde, sendo a análise espacial fundamental ferramenta para isso. OBJETIVO: Analisar o cenário espacial e espaço-temporal da taxa de feminicídio e sua relação com os determinantes sociais de saúde no Estado do Pará entre 2016 e 2021. MÉTODOS: Estudo ecológico em que se empregou dados secundários provenientes do Sistema Integrado de Segurança Pública (SISP-WEB). As taxas brutas de feminicídio municipais foram analisadas através da distribuição e autocorrelação espacial (estatística Gi), análise de risco espaço-temporal, e de regressão espacial geograficamente ponderada (GWR). RESULTADOS: No período do estudo foram notificados 339 casos de feminicídios no Pará. A distribuição espacial da taxa de feminicídio, durante o período estudo, apresentou uma expansão territorial, sendo os municípios das regiões Metropolitana de Belém, Nordeste, Sudeste e Sudoeste paraense os mais impactados. Entre 2016 e 2018 houve um agrupamento alta-alta taxa de feminicídio (hotspot) formado por municípios do sudeste e sudoeste paraense, enquanto que entre 2019 e 2021 houve um hotspot no Sudeste e outro no Nordeste. A análise espaço temporal revelou somente uma zona de risco (RR=2,11; p<0,000) no período de 2018 a 2020 e composta por municípios da região Metropolitana de Belém, Nordeste Paraense, Baixo Amazonas, Sudeste e Sudoeste. A GWR mostrou que a variabilidade da taxa de feminicídio foi associada com os DSS “taxa de homicídios de jovens por 100.000 habitantes”, “taxa de cobertura de atenção primária” e “taxa de aprovação total no ensino médio”. CONCLUSÃO: Para o combate ao feminicídio fazse necessário promover maior equidade social, discutir igualdade entre gênero nas escolas, e trazer maior responsabilidade/qualificação dos profissionais de saúde da rede de Atenção Primária à Saúde para a identificação precoce de sinais de violência doméstica e denúncia aos canais legais competentes. |