Investigação dos efeitos bioquímicos, proteômicos e estruturais da exposição prolongada ao cloreto de mercúrio sobre a medula espinhal de ratos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: CORRÊA, Márcio Gonçalves lattes
Orientador(a): LIMA, Rafael Rodrigues lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Pará
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Neurociências e Biologia Celular
Departamento: Instituto de Ciências Biológicas
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/16074
Resumo: O Cloreto de mercúrio (HgCl2) é um poluente amplamente encontrado no meio ambiente. Esta espécie de mercúrio é capaz de promover diversos prejuízos ao Sistema Nervoso Central (SNC), incluindo danos no córtex motor, área relacionada ao planejamento e execução da atividade motora, no entanto, permanecem desconhecidos os efeitos do HgCl2 na medula espinhal, uma importante via de comunicação entre o SNC e a periferia. Administramos HgCl2 para ratos adultos, por 45 dias, via oral, a fim de investigarmos os efeitos na bioquímica oxidativa, no perfil proteômico e em estruturas da medula espinhal. Nossos resultados mostraram que a exposição a este metal promoveu aumento dos níveis de Hg no parênquima medular, prejuízo na bioquímica oxidativa, alteração em proteínas do sistema antioxidante, do metabolismo energético e na mielina; bem como causou desorganização na bainha de mielina e redução na densidade neuronal. Apesar da baixa dose, concluímos que a exposição prolongada ao HgCl2 provoca alterações bioquímicas e na expressão de diversas proteínas, culminando em danos na bainha de mielina e redução de neurônios na medula espinhal.