Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
1981 |
Autor(a) principal: |
BEMERGUY, Ruth Léa
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Orientador(a): |
TRUCKENBRODT, Werner Hermann Walter
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Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Pará
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Geologia e Geoquímica
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Departamento: |
Instituto de Geociências
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/8701
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Resumo: |
A pesquisa dos paleocanais da Região do Rio Paracauari, baseou-se em uma interpretação fotogeológica da área na escala de 1:20.000 e no estudo sedimentológico de treze sondagens que atingiram até 50 m de profundidade máxima. Morfologicamente os paleocanais apresentam-se como formas meandrantes, controladas expressivamente pela vegetação e com desníveis topográficos de 1 a 2 m em relação à área adjacente exibindo certa convexidade no topo. A caracterização sedimentológica, mostrou que os paleocanais são constituídos por areias quartzosas texturalmente maturas de granulação média e fina, bem selecionadas. As espécies mineralógicas identificadas no resíduo transparente pesado, constituem uma assembléia matura representada principalmente por turmalina, estaurolita, zircão, andaluzita e cianita e secundariamente por rutilo, epídoto, anfibólios (tremolita-hornblenda), granada, sillimanita e anatásio, provenientes tanto do sistema fluvial Tocantins como do Amazonas. A fração argilosa é representada por caulinita, esmectita, ilita e traços de clorita. Esta composição mineralógica retrata a influência de mais de um regime climático e tem como possíveis áreas fonte: os Andes; as áreas baixas do alto Amazonas e a bacia do Maranhão. A metodologia aplicada mostrou-se favorável ao estabelecimento de um padrão sedimentológico que servisse de apoio a prospecção de água subterrânea em aqüíferos rasos, extensivo ao norte e nordeste da Ilha de Marajó. |