Potencial do sequestro de carbono em plantio de dendezeiros para compensar a emissões de gases de efeito estufa no processo produtivo de óleo de palma.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: CHINGUEL LABAN, Duber Orlando
Orientador(a): ARAÚJO, Alessandro Carioca de lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Pará
Museu Paraense Emílio Goeldi
Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais
Departamento: Instituto de Geociências
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/15825
Resumo: Atualmente as plantações de palma de óleo estão se expandindo na Amazônia brasileira, onde encontram-se as condições ótimas para seu desenvolvimento. A limitação da cultura é um fator importante para a manutenção de áreas primárias na Amazônia. Portanto, para conhecer características da cultura dentro de um contexto produtivo é necessário aplicar metodologias que ajudem aos executores das empresas à levarem em consideração as emissões de carbono do produto. Alguns estudos vêm adotando metodologias para determinar as emissões de gases de efeito estufa, emitidos no processo de produção de óleo de palma a través da técnica de avaliação do ciclo de vida. Sabendo da importância de se conhecer detalhadamente as emissões, este trabalho estimou em primeiro lugar, os estoques de carbono no dendê híbrido interespecífico (HIE) (Elaeis oleifera cortés x Elaeis guineensis jacq) a longo dos 25 anos (tempo do ciclo produtivo da palma), e posteriormente inventariar as emissões de gases de efeito estufa do processo produtivo de óleo de palma na empresa Marborges S.A. Os valores mostram para o dendê híbrido um sequestro de carbono de 0,49 Mt de CO2 em 25 anos e as emissões do processo produtivo contabilizam-se em 0,39 Mt de CO2eq. Além disso, estimou-se que nas áreas de vegetação nativa próprias da empresa o sequestro registrou 4,5 Mt CO2, mais que as plantações de palma. Finalmente pode-se concluir que dentro do contexto ambiental a compensação dos gases emitidos no processo de produção de óleo de palma somente deve acontecer em áreas de pastagens ou áreas sem vegetação aliado á manutenção da vegetação nativa.