Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
REZENDE, Gabriel Leal
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Orientador(a): |
NOGUEIRA, Afonso César Rodrigues
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Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Pará
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Geologia e Geoquímica
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Departamento: |
Instituto de Geociências
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/11700
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Resumo: |
As bacias sedimentares do sudeste da Província Tocantins e Sul da Província Tapajós foram afetadas pela colocação de grandes volumes de rochas basálticas do Triássico-Jurássico incluídas na Província Magmática do Atlântico Central (CAMP), evento que precedeu o rifteamento do Pangea e abertura do Oceano Atlântico Central. Nesta região destacam-se a Bacia paleozoica dos Parecis e a Bacia Intracratônica pré-cambriana-paleozoica (Bacia Araras-Paraguai) invertida durante o Ordoviciano. Essas bacias estão sobrepostas as rochas metamórficas da Faixa Paraguaia do Toniano e cristalinas-metamórficas paleo- a mesoproterozóicas do Cráton Amazônico. As sucessões sedimentares neoproterozóicas a cambrianas dessas bacias são recortadas e recorbertas por basaltos do jurássico que afloram nas regiões de Tangará da Serra e Chupinguaia, estado de Mato Grosso e Rondônia, respectivamente. A ocorrência de menos de 5 % de basaltos aflorantes nesta área, não é compatível com a magnitude do evento relacionado ao CAMP, por isso suspeitava-se que o volume em subsuperfície poderia ser maior. Desta forma, a reinterpretação de métodos geofísicos e geológicos prévios em combinação com uma modelagem da crosta, permitiu a obtenção de uma nova interpretação para o campo gravitacional relacionado às variações de densidade intracrustais do Sudeste do Cráton Amazônico (campo gravimétrico residual). Este campo gravimétrico, permitiu presumir a presença de corpos densos dentro das bacias pré-cambrianas e paleozoicas, interpretados como derrames basálticos toleíticos continentais associáveis ao CAMP, provavelmente com um volume de 3 milhões de km3. Esta abordagem se mostra eficaz para o mapeamento de corpos de alta densidade em subsuperfície associáveis aos basaltos, ampliando a área de distribuição deste evento magmático e fornecendo um melhor entendimento da história geológica do Sudeste do Cráton Amazônico. |