Resumo: |
A Região Metropolitana de Belém possui poucas e incompletas informações sobre a produção e destino final de lodo de esgoto, pois apenas pequena parte do lodo gerado nos tanques sépticos e nas ETEs coletivas é desaguado e disposto sem controle no Aterro Sanitário do Aurá, portanto, é muito comum o lançamento indevido de lodo em corpos d`água e no solo, o que agrava os problemas de poluição/contaminação na área urbana. Sendo assim, esse trabalho tem como objetivo analisar o aumento da produção de lodo e avaliar o seu impacto no Aterro Sanitário do Aurá. A pesquisa foi desenvolvida na Região Metropolitana de Belém, que é composta pelos municípios de Belém, Ananindeua, Benevides, Marituba e Santa Bárbara do Pará. Tendo sido dividida em duas fases. Na Fase I foram estimados os volumes de lodo de esgoto (bruto e desaguado) de tanques sépticos e de ETEs na RMB no período de 2009 a 2030, sendo a Fase II destinada à análise da capacidade do aterro sanitário do Aurá como local de disposição deste lodo. Durante a mesma foi constatado que apesar do aumento do volume de lodo desaguado não ter grande impacto no volume de resíduos sólidos domiciliares no período estudado, a falta de áreas disponíveis no Aterro Sanitário do Aurá é um problema que deve ser resolvido com a máxima brevidade, pois, caso contrário, os resíduos sólidos domiciliares e o lodo de esgoto gerados na Região Metropolitana de Belém, não serão dispostos adequadamente, já que a previsão é o rápido comprometimento do volume livre do Aterro Sanitário do Aurá. |
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