A vivência de familiares cuidadores de crianças acometidas por fibrose cística à luz da teoria de callista roy

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: MARCELINO, Thais Cristina Flexa Souza lattes
Orientador(a): CARVALHO, Jacira Nunes lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Pará
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Enfermagem
Departamento: Instituto de Ciências da Saúde
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/15630
Resumo: Dentro da família existem várias situações de saúde­doença que podem ocorrer, dentre estas o diagnóstico de uma doença crônica em uma criança, como a fibrose cística, causando uma desordem que tem uma base biológica, psicológica e cognitiva. A Fibrose Cística ou Mucoviscidose, é doença genética e hereditária grave e afeta especialmente os pulmões e o pâncreas. O objetivo do estudo foi conhecer as vivências de familiares cuidadores de crianças com fibrose cística à luz da Teoria da Adaptação de Callista Roy e propor intervenções de enfermagem aos familiares cuidadores de crianças com fibrose cística. O estudo foi realizado na Unidade Hospitalar João de Barreto no Ambulatório de Fibrose Cística. Participaram do estudo 15 familiares cuidadores na faixa etária de 23 a 63 anos. Durante a avaliação de estímulos, o estímulo focal é cheio de estresse, pela organização de uma nova rotina laboral e doméstica e observou­se as práticas religiosas para o alívio do sofrimento. Quanto aos estímulos contextuais, a vida social é afetada e há um aumento dos afazeres domésticos por conta da doença, a atenção volta­se totalmente a criança. Em relação aos estímulos residuais, notou­se que o medo da perda do filho é constante. Após a avaliação do comportamento, infere­se que a parte mais afetada é a emocional, ocorreram disfunções no modo fisiológico como aumento da pressão arterial, obesidade e sobrepeso, insônia e emagrecimento súbito. O modo do autoconceito é prejudicado, sempre priorizam as crianças ao invés de si mesmos. Na função do papel, o ponto de apoio é a família nuclear, na qual partilham e enfrentam os problemas emocionais e financeiros. Sentimento de tristeza, raiva e preocupação são observados com frequência no modo de interdependência. Portanto, este estudo na visão da Teoria de Adaptação de Callista Roy encaixou­se de modo ideal para a análise da vivência do familiar cuidador a criança com fibrose cística. Seguindo­se o percurso da teoria, pode­se visualizar os estímulos recebidos do ambiente e como esses influenciam para o comportamento gerado.