Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
CARNEIRO, Danielle Maria Martins
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Orientador(a): |
XAVIER, Marília Brasil
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Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Pará
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Doenças Tropicais
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Departamento: |
Núcleo de Medicina Tropical
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/9199
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Resumo: |
O abuso sexual em menores tem se mostrado um problema de grande magnitude para a saúde pública. Atualmente presente na mídia, já havia sido descrito há vários anos, mas só começou a ser estudado nos séculos XVII e XVIII. Segundo dados da Organização mundial de Saúde ocorreram 223 milhões casos de vitimizações sexuais infantis no ano de 2002. O abuso sexual traz graves conseqüências à saúde, incluindo a aquisição de doenças sexualmente transmissíveis (DST). Foram avaliadas 164 crianças vítimas de abuso sexual no centro de referência do estado do Pará, no ano de 2007. Para tanto se utilizou uma ficha protocolar com informações clínicas e laboratoriais voltadas para diagnóstico de doença sexualmente transmissível durante o acompanhamento daqueles pacientes. A maioria das crianças que tiveram diagnóstico de DST era do sexo feminino. A idade foi, sobretudo, dos 10 aos 18 anos e procediam da capital do estado. A aquisição de uma DST esteve associada, principalmente, ao estupro e, na maioria das vezes, o abusador era conhecido da vítima. A principal DST foram as vulvovaginites (66,2%), seguido da condilomatose (21,5%), gonorréia (9,2%), herpes (6,2%), doença inflamatória pélvica (4,6%) e sífilis (3,1%). O desenvolvimento de moléstia de contágio sexual está relacionado com a prevalência adulta local. O presente trabalho está de acordo com a literatura em vários aspectos, como por exemplo, no que se refere à idade, sexo, agressor e tipo de abuso. Quanto à evolução para DST, neste trabalho, foi maior do que em países desenvolvidos, porém menor do que na África. A infecção por gonorréia foi menor que em outros países sul-americanos. A infecção por sífilis, vulvovaginites, vírus Herpes e HPV segue os parâmetros de países desenvolvidos e do restante do país. A clamídia não foi diagnosticada embora tenha grande presença em estudos nacionais e internacionais. Mais estudos seria adequado, sobretudo no que se refere ao diagnóstico das infecções por clamídia, que ainda são subdiagnosticadas em nosso meio. |