Tereza Batista cansada de guerra: a resistência à violência e à opressão feminina

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: REGO, Francisca Magnólia de Oliveira lattes
Orientador(a): FURTADO, Marli Tereza lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Pará
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Letras
Departamento: Instituto de Letras e Comunicação
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/9425
Resumo: Sabe-se que, funcionando como um espelho refletor das relações em sociedade, a literatura tem perpetuado, ao longo dos anos, perfis de mulheres estereotipadas segundo os preceitos da sociedade patriarcal que as emolduram no modelo de submissão, emparedamento e silêncio. Considerando que no século XX, sobretudo nas décadas de 60 e 70, movimentos feministas propiciaram a emancipação feminina, esta dissertação teve como objetivo principal investigar como as questões de gênero são retratadas na ficção de Jorge Amado, cujo elemento central é a mulher, nesse caso específico, na obra Tereza Batista Cansada de Guerra. Para tanto, foi fundamental o apoio nas teorias que abordam o estudo do gênero feminino e suas representações, bem como nos textos que se dedicam à crítica da obra amadiana. Nesse percurso, iniciado com uma pesquisa bibliográfica sobre o autor e suas criações literárias, bem como das representações da mulher na literatura brasileira, os dados obtidos foram alinhavados de forma a buscar as nuances de que se reveste a construção do perfil de Tereza Batista, na intenção de revelar em que medida o texto literário flagra e descortina situações sociais como uma forma de denunciar a violência e a opressão contra a mulher.