Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
SOUZA, Larissa Costa de
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Orientador(a): |
CORRÊA, José Augusto Martins
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MENDES, Rosivaldo Alcântara
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Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Pará
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Geologia e Geoquímica
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Departamento: |
Instituto de Geociências
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/12080
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Resumo: |
Os hidrocarbonetos policíclicos aromáticos (HPA) são contaminantes orgânicos ubíquos gerados por processos naturais e antropogênicos. Eles são formados principalmente durante a decomposição da matéria orgânica induzida por altas temperaturas. São compostos persistentes e que podem ser transportados por longas distâncias. Dezesseis desses HPA são considerados prioritários em estudos ambientais pela Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos (US EPA), devido as suas propriedades tóxicas, mutagênicas e carcinogênicas. Este trabalho teve como objetivo avaliar a contaminação ambiental por HPA, no rio Aurá, através dos níveis estabelecidos pela legislação e suas possíveis fontes de origem em amostras de água e Material Particulado em Suspensão (MPS). Dez amostras de água e MPS foram coletadas em dois períodos distintos (Chuvoso e Menos Chuvoso). As técnicas de extração utilizadas foram o SPE automatizado para as amostras de água e extração assistida por micro-ondas para as amostras de MPS. As amostras foram analisadas em Cromatógrafo Gasoso acoplado a Espectrômetro de Massas com Triploquadropolo. Em água, as concentrações de HPA encontradas ficaram abaixo do limite de detecção do equipamento. No MPS, as concentrações totais de HPA variaram de 31,71 a 2.498,15 μg L-1, no período menos chuvoso e de 31,71 a 2.865,84 μg L-1, no período chuvoso. A discriminação das fontes de HPA e seu potencial de toxicidade é necessário para avaliar seus efeitos no meio ambiente. As fontes dos HPA tenderam para uma associação à origem petrogênica, porém foram classificadas como de origem mista, petrogênica e pirolítica, devido às respostas obtidas nas razões diagnósticas aplicadas. Estudos anteriores realizados no sedimento de fundo do rio Aurá, enquanto o aterro sanitário estava em funcionamento, mostraram uma predominância de HPA de origem pirogênicas, enquanto que os resultados obtidos neste estudo, após a desativação do aterro, mostraram uma maior concentração de fontes petrogênicas, indicando a influência que o aterro exercia sobre a área de estudo. |