Investigação fitoquímica e das atividades antioxidante e antiparasitária do extrato e frações de Aspidosperma excelsum Benth

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: NASCIMENTO, Myrth Soares do lattes
Orientador(a): BARBOSA, Wagner Luiz Ramos lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Pará
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Ciências Farmacêuticas
Departamento: Instituto de Ciências da Saúde
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/10550
Resumo: As doenças negligenciadas afetam um grande número de pessoas em todo o mundo. Dentre elas estão a doença de Chagas, a leishmaniose e a malária, cuja terapêutica empregada, além de reduzida, apresenta problemas que dificultam seu tratamento, revelando a necessidade de busca por novas opções terapêuticas. Aspidosperma excelsum (Apocynaceae), conhecida popularmente como carapanaúba, é utilizada na fitoterapia popular para o tratamento de malária. Sua constituição química e a atividade antiparasitária de outras espécies do gênero sugerem seu potencial antiparasitário. Com o objetivo de investigar sua constituição química e as possíveis atividades biológicas, o extrato liofilizado, obtido de cascas da espécie, e suas frações alcaloídicas foram analisados por técnicas cromatográficas e avaliados quanto às atividades antioxidante e antiparasitária frente a Leishmania ssp., Trypanossoma cruzi e Plasmodium falciparum. A análise por CLAE permitiu a detecção de picos altamente correlacionados à ioimbina na tintura e frações FAlc7, FAlc10 e FAlc14. Todas as frações mostraram-se ativas frente à L. chagasi e valores de IC50 menores que o da anfotericina B foram observados para FAlc1, FAlc4 e FAlc7 na análise sobre L. braziliensis. As frações FAlc1 e FAlc4 revelaram-se também ativas sobre P. falciparum, apresentando alto índice de seletividade ao parasita. A avaliação da atividade antioxidante revelou importante capacidade das amostras em capturar radicais livres, caracterizando-as como agentes antioxidantes.