Avaliação da influência do tratamento com indometacina no aprendizado e na memória espacial em modelo murino de diabetes tipo 1

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: SANTOS, Gabriel Cardoso de Queiroz lattes
Orientador(a): BASTOS, Gilmara de Nazareth Tavares lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Pará
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Neurociências e Biologia Celular
Departamento: Instituto de Ciências Biológicas
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/8775
Resumo: Diabetes mellitus (DM) é o nome dado a um grupo de desordens metabólicas que tem como característica em comum o acometimento da regulação dos níveis de glicose no sangue, levando invariavelmente a hiperglicemia. Esta doença vem se tornando uma das mais incidentes na população adulta, principalmente em países em desenvolvimento, causando várias consequências graves como doenças cardiovasculares e renais, fatores responsáveis por um elevado índice de mortalidade dos indivíduos acometidos. Além destas consequências mais bem investigadas e descritas na literatura, vem-se observando outros tipos de complicações. Estudos clínicos e experimentais demonstram que tanto a diabetes mellitus tipo 1 quanto a tipo 2 podem contribuir para o desenvolvimento de déficits cognitivos e demências. Porém, os mecanismos que levam a tais desordens ainda não são totalmente compreendidos. Estudos utilizando o anti-inflamatório não esteroide não seletivo, indometacina, mostram que aspectos relacionados a plasticidade neuronal prejudicados na diabetes podem ser revertidos, demonstrando que há a possibilidade destas desordens serem moduladas por alterações neuroinflamatórias. Desta forma, o presente trabalho teve por objetivo avaliar a influência do tratamento crônico com indometacina na memória e no aprendizado em um modelo murino de diabetes mellitus tipo 1. Utilizando o teste de campo aberto demonstrou-se que a indometacina reduziu de forma significativa comportamentos relacionados ao estado ansioso. Este tratamento também reverteu déficits de memória de trabalho espacial no teste de labirinto em Y e de aprendizado e memória espacial no labirinto aquático de Morris. Desta forma, pode-se concluir que o tratamento crônico com indometacina possui efeitos benéficos sobre a cognição de camundongos submetidos a modelo de diabetes mellitus tipo 1.