Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
COSTA, Carolina Silva da
 |
Orientador(a): |
PETIT, Pere
 |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Pará
|
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em História
|
Departamento: |
Instituto de Filosofia e Ciências Humanas
|
País: |
Brasil
|
Palavras-chave em Português: |
|
Palavras-chave em Inglês: |
|
Área do conhecimento CNPq: |
|
Link de acesso: |
https://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/15881
|
Resumo: |
Quando se fala sobre ditadura de 1964 – 1985, volta-se a um passado sensível, carregado de memórias e traumas que persistem em disputas de poder, instalado no processo democrático do Brasil desde a Lei nº 314/1967 da Segurança Nacional, passando pela Lei 6.683/1979 da Anistia até as construções históricas atuais. Compreender e conhecer os discursos e personagens dos quais viveram esse passado é um estudo desenvolvido pelos pesquisadores da história do tempo presente, bem como problematizar a memória que perpassam por campos subjetivos e, também físicos – os museus – lugares de memórias trazido por Nora (1988). Espaço esse que tem por finalidade lembrar, no entanto, quando criam uma lacuna de esquecimento, torna-se paradoxal, passando ser necessário a provocação em construções historiográficas no que diz respeito ao período ditatorial. Desta forma, foi utilizado a metodologia com análise bibliográfica em artigos, livros, produções e fotos, que citassem a 5ª Companhia de Guardas como local de prisão, hoje Museu de Arte Contemporânea, Moderna e Fotos, ou Casa das Onze Janelas, localizada no bairro da Cidade Velha em Belém – PA. Museu que compõe um dos espaços formativos do Feliz Lusitânia, o conjunto de patrimônios revitalizados e ressignificados dentro do projeto que tem por objetivo divulgar os primeiros contatos do colonizador europeu e os nativos. A Casa das Onze Janelas, nas suas funções cronológicas atendeu como moradia de Domingos Bacelar, depois como Hospital Militar e espaço de recolhimento de depoimentos e encarceramentos de subversivos no século XX, a 5ª Companhia de Guardas e por fim Museu. Contudo, o ponto de discussão desta pesquisa é que em sua proposta curatorial atual, não é divulgado seu passado repressivo, deixando o visitante destoado da real história contida de um modo geral, pois nem mesmo toda passividade repassada, de fato ocorreu neste espaço. Por isso, reunir uma base historiográfica de nomes identificados como subversivos, em suas ações dentro da resistência e que foram encaminhados para prestar esclarecimentos na 5ª Companhia de Guardas, é o objetivo desta pesquisa, na intenção de provocar a memória sensível em contrapondo dos discursos implantados pelo silêncio e esquecimento construído no prédio. |