Relação entre o clima, a densidade de mosquitos em floresta e a distribuição de endemias na Amazônia Oriental.
Ano de defesa: | 2021 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Pará
Museu Paraense Emílio Goeldi Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária |
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais
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Departamento: |
Instituto de Geociências
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | https://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/15870 |
Resumo: | O clima na Amazônia vem se alterando, principalmente pelas atividades antrópicas fazendo com que a proliferação de insetos, responsáveis pela disseminação de doenças, seja influenciada pelo comportamento das variáveis atmosféricas. A Floresta Nacional de Caxiuanã, que é uma unidade de conservação (UC) apresenta entre 80% a 85% de floresta primária de terra firme, possuindo elevada diversidade e riqueza de espécies. Neste contexto, este estudo visa compreender a influência das mudanças climáticas na densidade de mosquitos e na disseminação de endemias em região de floresta e no seu entorno na Amazônia Oriental. Para isso foram utilizados dados climáticos obtidos junto ao BDMET/INMET (1978 a 2017) e na Torre do LBA instalada na Estação Científica Ferreira Pena (ECFPn), índices climáticos de IOS e do MMA no site da NOAA e dados de morbidades no site SAGE/MS. Os resultados mostram estatísticas elaboradas entre o clima, a Malária (MAL), a dengue (DNG) e a Leishmaniose tegumentar americana (LTA) que afetam a região durante o período de 2001 a 2017. A variabilidade climática demonstra elevação (por década) em seus níveis, com redução nos índices de umidade do ar, mostrando que as mudanças no uso e cobertura do solo denotam alterações no clima, com maior influência do indicador do pacífico por sobre as chuvas da região. As correlações estatísticas entre a variabilidade do clima apresentaram uma correlação não linear tanto com a densidade dos mosquitos quanto com as endemias. Os autovetores indicam que as variáveis que mais influenciaram nas endemias foram a temperatura do ar e a chuva. Diante desse cenário, concluímos que a região apresentou significativa variação nos índices climáticos, concorrendo para elevações nos índices de temperatura média do ar, em florestas primárias, provocando aumento significativo na densidade de mosquitos vetores, tendendo a elevar o número de morbidades na região. |