Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
MIRANDA, Rosalba Martins
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Orientador(a): |
COSTA, Gilcilene Dias da
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Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Pará
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Educação
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Departamento: |
Instituto de Ciências da Educação
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/8541
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Resumo: |
O presente estudo dissertativo propõe-se a discutir, no âmbito da Filosofia Foucaultiana e Pensamento da Diferença em Educação, a perspectiva de um corpo deficiente possível pensado enquanto limiar de um novo corpo político. Discute o paradigma da inclusão e tensiona a trajetória histórica dos estudos sobre o corpo deficiente em sua relação/ conflito com a normalidade, tendo como pontos de interseção a genealogia foucaultiana e os estudos da diferença no campo educacional. Na construção teórico-metodológica busca subsídios no pensamento de Michel Foucault, Erving Goffman, Carlos Skliar, Jorge Larrosa, nos documentos legais que tratam dos direitos dos deficientes, além da análise de depoimentos de pessoas (deficientes e mães de deficientes) que contribuíram com suas histórias de vida. Nesta perspectiva, desenvolveu-se uma pesquisa de cunho bibliográfico, na intenção de mergulhar na complexidade da relação com o “outro” deficiente, utilizando como procedimento teórico-metodológico as noções de arqueologia e genealogia em Foucault, articuladamente aos campos da problematização da moral e da estética do corpo deficiente. Dentre os pontos de discussão, sobressai o questionamento de que atualmente se vive uma educação em defesa do paradigma da inclusão, sem, contudo, problematizar aspectos intocados nesse território de governo do outro. O texto se movimenta por três dimensões interligadas: do luto (interditos) do corpo deficiente nos meandros da normalidade histórica, da luta (resistências) por conquistas legais no cenário educacional, e de uma ética-estética (diferença) do corpo deficiente possível, um corpo que na visão de Larrosa “vai do impossível ao verdadeiro”, sendo vetor de sua própria experiência estética, um corpo inquiridor da moral, capaz de se reinventar e de recriar novos cenários da diferença na educação. |