Educação em ciências e educação de surdos: vivenciando possibilidades em aulas de física

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: MARTINS, Denize Rodrigues lattes
Outros Autores: https://orcid.org/0000-0002-0976-8310
Orientador(a): SALES, Elielson Ribeiro de lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Pará
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Docência em Educação em Ciências e Matemáticas
Departamento: Instituto de Educação Matemática e Científica
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/10519
Resumo: O objetivo desta pesquisa foi estudar os fatores que mais se destacaram no envolvimento de um estudante surdo em uma proposta de ensino de conceitos básicos de física. Esse estudante surdo está incluído numa turma do 1º ano do ensino médio de uma escola localizada no município de Abaetetuba/Pa. Esta pesquisa apresenta delineamento qualitativo, norteada pela pesquisa-ação, onde os principais envolvidos no campo de pesquisa foram a pesquisadora (professora), uma intérprete, o estudante surdo e os estudantes ouvintes. Os dados foram produzidos por meio de entrevistas, observação participante das aulas de física e um jogo de tabuleiro, esse último foi confeccionado em parceria com bolsistas do projeto PIBID/FÍSICA/ABAETETUBA-PA, e teve por finalidade rever os conceitos estudados em aulas anteriores e identificar se a estratégia utilizada por mim (professora regente da turma) proporcionou aprendizado para o estudante surdo. Para a análise dos dados foi utilizado a Análise Textual Discursiva, por meio da qual emergiram três categorias de análise: Obstáculos durante a interpretação do português para a Libras; Indícios de aprendizagem do estudante surdo; e Desafios da Docência: entre angústias e conquistas. Os resultados apontaram que o uso: do português sinalizado associado a imagens, a Libras, ao português escrito, aos sinais caseiros e ao jogo; auxiliaram o processo de ensino e aprendizagem, mas não foram suficientes, destacando-se como necessário um trabalho colaborativo entre todos os profissionais da escola. Espera-se a partir desta pesquisa apontar a importância do professor conhecer o mínimo da Libras para, em um trabalho colaborativo, incluir o estudante surdo na sala de aula dita regular. Em relação ao produto foi construído um livreto com algumas orientações para professores que trabalham com estudante surdo.