Alfabetização matemática: uma concepção múltipla e plural

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: MARQUES, Valéria Risuenho lattes
Orientador(a): LUCENA, Isabel Cristina Rodrigues de lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Pará
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Educação em Ciências e Matemáticas
Departamento: Instituto de Educação Matemática e Científica
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/8931
Resumo: Esta tese apresenta reflexões e argumentos elaborados a partir do percurso investigativo sobre alfabetizações que se constituem para além dos muros da escola. A pesquisa de cunho qualitativo, desenvolvida com ênfase etnográfica, tem como objetivo analisar elementos presentes nas aprendizagens de crianças dos anos iniciais, para além das paredes da sala de aula, para uma compreensão de alfabetização (matemática) como múltipla e plural. Os colaboradores da pesquisa são crianças de duas turmas, uma do Ciclo Básico I 2˚ ano, com 18 crianças e outra do Ciclo Básico I 2˚ e 3˚ anos com 13 alunos de escolas localizadas em áreas ribeirinhas de Belém-PA. As análises são de cunho interpretativo. As manifestações pictóricas ou orais, posteriormente sistematizadas em episódios, foram apreciadas à luz do referencial teórico destacado. Do material recolhido, foram feitas seleções sobre o que se referia à alfabetização (da escola ou fora dela), do contexto de aprendizagem pela cultura e relações com a matemática (vivenciada na escola ou não). A fundamentação teórica pauta-se em Edgar Morin (racionalidade aberta), Mia Couto, D‟Ambrosio, Conceição Almeida (aprendizagem pela cultura e Teresa Vergani. Os resultados obtidos baseiam-se em indícios que me permitem defender a tese de que a alfabetização matemática é múltipla e plural e se constitui no diálogo e na complementaridade entre os saberes escolares e os saberes elaborados em ambientes informais de aprendizagem quando as crianças envolvem-se em vivências e experiências que permitem aprender fazendo, observando, interagindo, ouvindo.