Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
PINHEIRO, Márcia do Socorro da Silva
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Outros Autores: |
https://orcid.org/0000-0002-4184-9081 |
Orientador(a): |
SALES, Germana Maria Araújo
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Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Pará
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Letras
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Departamento: |
Instituto de Letras e Comunicação
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufpa.br:8080/jspui/handle/2011/15093
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Resumo: |
Nesta tese serão analisados textos assinados por Maria Amália Vaz de Carvalho (1847-1921) e Guiomar Delfina de Noronha Torresão (1844-1898), que circularam na Província do Grão-Pará, durante a segunda metade do século XIX, nos jornais: Correio Paraense (1834-1894), Diário de Belém (1853-1892), O Liberal do Pará (1869-1889), A Província do Pará (1876-2001), A Constituição: órgão do partido conservador (1876-1886) e Folha do Norte (1896-1974). A partir da primeira leitura nos objetos de pesquisa, percebemos que havia um tema recorrente nas obras das autoras acima referidas; tal assunto era a autonomia da mulher. Esse tema era debatido em suas produções em livros e em jornais, tais pontuações movimentavam os setores intelectuais de Portugal e do Brasil. Nos contextos liberais, progressistas e conservadores, nos quais observamos propostas pela instrução feminina, as vozes de outras mulheres se destacaram na imprensa, em meio a um grupo de mulheres como Maria José Canuto (1821-1890), Júlia Lopes de Almeida, Carolina de Michaelis de Vasconcelos (1851-1925). Tais escritoras iniciaram carreira e logo se sobressaíram como articulistas de importantes jornais, tanto em Portugal como no Brasil. Colocadas essas considerações sobre as autoras portuguesas e os jornais que divulgaram seus textos no Pará, neste trabalho analisaremos as publicações de Guiomar Torrezão e Maria Amália Vaz de Carvalho presentes nas colunas dos jornais oitocentistas no Grão-Pará, na segunda metade do século XIX. A abordagem usada para cumprir esse objetivo será de comparar os textos das duas escritoras portuguesas supramencionadas, levando em consideração o conteúdo desse material e as reflexões acerca da emancipação feminina, ali abordada. Feita a leitura dessas publicações e foi identificada a temática predominante, e percebemos que nos textos publicados no Grão-Pará havia uma acentuada porcentagem de escritos relacionados à figura da mulher, como também a assuntos que nomeamos de correlatos ao tema principal, como casamento, divórcio, leitura, comportamento das mães e das filhas. Esses resultados nos conduziram a buscar leitura do seguinte aporte teórico-crítico, acerca do universo feminino usaremos os trabalhos de: Ana Maria Costa Lopes (2005), Mônica Yumi (2010), Irene Vaquinhas (2011), Mary Del Priore (2012) e (2018). Já sobre a reflexão da história da imprensa, buscamos ajuda nas pesquisas de Nelson Werneck Sodré (1999), Isabel Lustosa (2003), Tânia de Luca (2017). Para pensar a circulação de jornais no Pará, fizemos as leituras dos trabalhos dos orientados atuais e egressos da professora Germana Sales. Ainda como suporte para refletir sobre o recorte temporal, neste trabalho demos destaque especial aos jornais do século XIX. Ademais, para prosseguir com o trabalho, descrevemos seis jornais que divulgaram os escritos das portuguesas, enfatizando as publicações correlatas ao fio condutor principal deste trabalho, que é a: mulher. Posteriormente, a essa fase, adentraremos na tarefa de pensar quem foi Guiomar Torrezão e Maria Amália Vaz de Carvalho sempre partindo da perspectiva do estava dito nos jornais tanto de Portugal como do Brasil. Para finalizar, prosseguiremos para a análise das produções das portuguesas. |