Experiência comunicativa na Amazônia paraense: as relações de socialidades no Espaço São José Liberto

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: FIGUEIREDO, Marília Jardim de lattes
Orientador(a): COSTA, Alda Cristina Silva da lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Pará
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Comunicação, Cultura e Amazônia
Departamento: Instituto de Letras e Comunicação
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/10246
Resumo: A presente pesquisa objetiva analisar as experiências comunicativas das pessoas com o Espaço São José Liberto, localizado na cidade de Belém, enquanto espaço turístico, cultural e de economia criativa na Amazônia paraense. Compreendemos que esse espaço foi reconfigurado pelo governo do Estado do Pará com a finalidade de construir uma ‘nova identidade’ ao antigo prédio e dotá-lo de uma representação cultural enquanto espaço amazônico. Nesse sentido, observamos um embate nesse reconhecimento entre direção, produtores e visitantes, que percebem o lugar de forma diferenciada. No diálogo teórico refletimos sobre a sociabilidade e a dualidade da vida social a partir de Simmel, que entende que os indivíduos desejam pertencer a um grupo ao mesmo tempo em que buscam se destacar individualmente. Do mesmo modo, sua sociologia se aporta na interação, na intersubjetividade, na relação sujeito e objeto. Como procedimentos metodológicos trabalhamos com a pesquisa qualitativa, com o método de entrevistas semiestruturadas com 19 pessoas, entre visitantes, produtores e designer, além da pesquisa de observação-participante, com inspiração etnográfica, no acompanhamento da rotina do espaço. Observamos que o Espaço São José Liberto é construído entre duas percepções: o da lembrança, com os visitantes rememorando o espaço enquanto presídio, no passado, mesmo a direção do ESJL tentando apagar essa memória, e por outro lado, os produtores fortalecendo a imagem de um espaço amazônico, com produção de materiais que valorizam matéria-prima local. Ao mesmo tempo em que é reconhecido como um ponto turístico de Belém, ainda não é identificado como lugar da Amazônia.