Reação álcali-agregado: potencial reativo dos agregados miúdos provindos das jazidas dos municípios de Ferreira Gomes, Macapá e Porto Grande no estado do Amapá

• Ano de defesa: 2024
• Autor(a) principal: FIGUEIREDO, Rodrigo Francklin Lopes
• Orientador(a): SOUZA, Paulo Sérgio Lima
• Tipo de documento: Dissertação
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: Universidade Federal do Pará
• Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Infraestrutura e Desenvolvimento Energético
• Departamento: Núcleo de Desenvolvimento Amazônico em Engenharia - NDAE/Tucuruí
• País: Brasil
• Palavras-chave em Português: Reação álcali-agregado; Potencial reativo; Agregado miúdo; Alkali-aggregate reaction; Reactive potential; Fine aggregate
• Área do conhecimento CNPq: CNPQ::ENGENHARIAS::ENGENHARIA CIVIL::CONSTRUCAO CIVIL::MATERIAIS E COMPONENTES DE CONSTRUCAO
• Link de acesso: https://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/16506

O concreto é um dos materiais mais empregados na engenharia, seu desempenho e durabilidade podem ser alterados por vários processos de deterioração, sendo imprescindível que materiais utilizados em sua composição sejam analisados e adequados para cada tipo de obra. Dentre estes processos tem-se a reação álcali-agregado (RAA) que é conceituada como um processo químico que ocorre entre os componentes alcalinos do cimento e certos tipos de agregados reativos, podendo resultar no surgimento de produtos expansivos que causem danos estruturais ao concreto (Neville, 1997). O objetivo deste trabalho é analisar o potencial reativo dos agregados miúdos, especificamente o potencial álcali-reativo de 8 amostras de areia oriundas das principais jazidas dos municípios de Ferreira Gomes, Macapá e Porto Grande no Estado do Amapá (AP), a motivação desta pesquisa se deu devido à falta de dados referentes a reatividade dos agregados miúdos no Estado e como forma de prevenção da ocorrência da reação álcali-sílica (RAS). Para esta avaliação, o primeiro ensaio utilizado foi o método acelerado de barras de argamassa seguindo a NBR 15577 – 4 (ABNT, 2018). Além deste, de forma auxiliar foi empregado o método químico seguindo a NBR 9774 (ABNT, 2008), assim como a técnica de microscopia eletrônica de varredura (MEV) com espectroscopia de energia dispersiva (EDS) acoplada, estes a fim de observar a microestrutura das barras, verificar a presença ou não de produtos que evidenciem a ocorrência da RAA e através da análise química elementar semiquantitativa identificar as substâncias presentes nas barras. Os resultados apontaram no método acelerado que as amostras coletadas não possuem potencial deletério, pois as barras não alcançaram 0,19% de expansão, o maior percentual de expansão foi de 0,12% na Jazida Translima (J7), este comportamento inócuo foi ratificado com o emprego do método químico. Quanto a utilização do MEV, não se constatou a formação do gel relacionado a RAS. Ao final realizou-se o mapeamento dos agregados reativos e constatou-se que os agregados são inócuos e podem ser utilizados de maneira satisfatória no que se refere a RAS.