Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
REBELLO, Keila do Socorro da Silva
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Orientador(a): |
BRITO, Regina Célia Souza
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Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Pará
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Teoria e Pesquisa do Comportamento
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Departamento: |
Núcleo de Teoria e Pesquisa do Comportamento
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/11083
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Resumo: |
Neste estudo investigamos as percepções que os casais têm de seus relacionamentos conjugais. Estas percepções seriam parte dos mecanismos de monitoramento da satisfação com o relacionamento, de acordo com a Psicologia Evolucionista, referencial téorico utilizado neste trabalho, que se baseia fundamentalmente na teoria evolutiva darwinista. Especificamente, nosso objetivo foi verificar de que forma os casais residentes na região metropolitana de Belém avaliam a qualidade de seus relacionamentos conjugais atuais, comparando as respostas dos membros da díade entre si e separadamente, por sexo. Utilizando a escala MARQ como instrumento de medida de satisfação conjugal, encontramos 86% dos casais satisfeitos com seus relacionamentos, cuja duração média foi 12,62 anos, a maioria oriundos da classe média. Analisada as respostas do casal, encontramos nas escalas de ciúme, parceria e amor os principais fatores para a satisfação conjugal. Analisadas separadamente, estas respostas indicaram que homens e mulheres avaliaram o ciúme sexual, conciliação e problemas com o relacionamento como fatores mais importantes para a satisfação conjugal. Analisando características sociodemográficas como faixa etária, renda e escolaridade, encontramos homogamia entre os casais mais satisfeitos. Os resultados encontrados fortalecem os pressupostos da Psicologia Evolucionista a respeito da onipresença do amor e do ciúme, como fatores de coesão dos hominíneos, especialmente na formação de pares, desde nossos ancestrais até a atualidade. Especialmente o mecanismo do ciúme estaria influenciando o comportamento amoroso de homens e mulheres paraenses. As pequenas diferenças na avaliação do relacionamento entre sexos não afetaram significativamente a satisfação de ambos com o relacionamento. |