Síntese de zeólitas A e 5A a partir de caulim: uma comparação dos métodos de síntese estático e dinâmico

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: SANTOS, Suzianny Cristina Arimatéa lattes
Orientador(a): NEVES, Roberto de Freitas lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Pará
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Geologia e Geoquímica
Departamento: Instituto de Geociências
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufpa.br:8080/jspui/handle/2011/14809
Resumo: A maior conscientização das questões ambientais e políticas sobre preservação vêm fazendo com que surjam novas propostas de reciclagem de resíduos. Uma dessas formas de reaproveitamento constitui-se no emprego do rejeito do processo de beneficiamento do caulim em síntese de zeólitas a partir do rejeito do caulim, pois as zeólitas possuem uma vasta aplicabilidade. A zeólita 5A foi sintetizada através de troca catiônica utilizando como material de partida a zeólita A e solução cálcica. Neste trabalho foi desenvolvido um processo de síntese para zeólita A e zeólita 5A, além do acompanhamento cinético de obtenção dessas fases cristalinas e o aumento de escala das zeólitas A e 5A. Os métodos de caracterização utilizados foram: DRX, FRX, MEV, DTA-TG e análise granulométrica. Verificou-se que através dos dois métodos de síntese foram obtidas zeólitas A e 5A, porém havendo apenas variações nas intensidades de seus picos, onde as zeólitas sintetizadas no método dinâmico apresentaram maiores intensidade e uma maior possibilidade de aumento de escala de produção para 400g. Os produtos zeolíticos foram utilizados em sistema de adsorção, nos ensaios de adsorção de umidade do ar as mesmas mostram-se promissoras, chegando adsorver até 20% em relação à massa de zeólita. Constatou-se que a nova metodologia dinâmica desenvolvida para produção de zeólita A neste trabalho mostrou-se muito superior à metodologia estática anterior, pois possibilitou um maior aumento de escala além da redução do tempo de síntese.