Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
FARIAS, Letícia Miquilini de Arruda
 |
Orientador(a): |
SOUZA, Givago da Silva
 |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Pará
|
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Neurociências e Biologia Celular
|
Departamento: |
Instituto de Ciências Biológicas
|
País: |
Brasil
|
Palavras-chave em Português: |
|
Área do conhecimento CNPq: |
|
Link de acesso: |
http://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/10006
|
Resumo: |
As imagens naturais são um conjunto complexo de padrões de contraste de cor e de luminância que quando combinados na cena visual ajudam a criar a discriminação de objetos em relação ao ambiente visual ao seu redor. Diversas propostas têm sido feitas para estudar como o sistema visual processa estímulos que combinam contrastes de cor e luminância. Esta tese tem como proposta principal apresentar um novo estímulo para ser usado em tarefas de discriminação de luminância sob o mascaramento de um ruído de cor. Sendo assim, cinco experimentos foram executados utilizando como foco principal esse novo paradigma com o intuito de explorar questões básicas e aplicadas de seu uso. O estudo 1 investigou o efeito da saturação do ruído de cor sobre a discriminação limiar do contraste de luminância. O estudo 2 investigou como o arranjo de mosaico contribuiu para os valores de contraste limiares de luminância sob o mascaramento do ruído de cor. O estudo 3 investigou a influência do conteúdo cromático do ruído espacial de cor sobre a discriminação limiar de luminância. O estudo 4 investigou a influência da polaridade do contraste de luminância sob o mascaramento do ruído espacial de cor sobre os contrastes limiares estimados. O estudo 5 comparou os valores de contrastes limiares de luminância sob o mascaramento de cor em duas populações ribeirinhas de diferentes bacias hidrográficas da Amazônia paraense e sob diferentes níveis de exposição alimentar ao mercúrio. O principal achado desta tese foi que os contrastes limiares de luminância variaram em função do comprimento do vetor do ruído espacial cromático. Quanto mais elevado fosse o comprimento do vetor do ruído espacial cromático, maior seria o contraste limiar de luminância. O contraste limiar estimado pelo estímulo sem mosaico exibiu valores significativamente menores que os estimados com estímulos com mosaico (p <0,01). Não foi observada diferença estatística entre os contrastes limiares estimadas em torno das cinco cromaticidades de referência nas distintas condições de saturação (p> xi 0,05). Os contrastes limiares de luminância estimados no protocolo de decremento de luminância foram significativamente menores em todos os níveis de saturação quando comparados aos estimados por meio do protocolo de incremento de luminância (p <0,05). Não há diferença estatística entre os limiares de discriminação de luminância estimados entre as comunidades ribeirinhas que foram diferentemente expostas ao mercúrio (p> 0,05). Os contrastes limiares de luminância estimados através do novo estímulo, descrito nesta tese, foram influenciados pelo ruído espacial cromático, ruído espacial de tamanho, e pela polaridade do contraste de luminância do estímulo. No entanto, as distintas composições do ruído espacial cromático não exibiram nenhuma influência sobre a discriminação de luminância. A presença de uma ou mais vias visuais sensíveis a cores e à luminância pode ser o substrato fisiológico do mecanismo que está subjacente à percepção de contraste de luminância desse novo estímulo. |