Análise socioambiental do município de Belém, Pará: elementos para uma sustentabilidade urbana

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: MOREIRA, Fernanda da Silva de Andrade lattes
Orientador(a): VITORINO, Maria Isabel lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Pará
Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária
Museu Paraense Emílio Goeldi
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais
Departamento: Instituto de Geociências
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/10762
Resumo: Nos últimos séculos, o mundo presenciou um “progresso econômico” às custas da exploração dos recursos naturais e um expressivo crescimento urbano, quase sempre desordenado, formando cidades despreparadas, que não conseguem fazer uma gestão adequada e assim acolher o imenso contingente humano e absorver as demandas sociais, tornando suas populações vulneráveis. Na cidade de Belém, que é uma das grandes cidades da Amazônia, com mais de um milhão de habitantes, a população está sujeita a uma série de mazelas. O território é permeado por uma série de problemas, seja de ordem social, econômica e/ou ambiental, o que impede que a cidade concilie a relação homem-natureza e alcance a tão almejada sustentabilidade. Dessa forma, o presente trabalho objetivou mapear as condições sociais e ambientais do município de Belém, em uma escala macro, e uma análise comparativa de dois bairros da mancha urbana, Guamá e Nazaré, e a partir desse diagnóstico indicar metodologia de Planejamento Urbano, que compatibilize aquela relação. Os resultados apontaram condições ambientais e sociais precárias na cidade de Belém, principalmente na mancha urbana, que apresenta um espaço urbano marcado pela degradação. Essas condições inadequadas podem e devem ser tratadas a partir de Políticas Públicas que incorporem nas suas agendas a temática ambiental, incluindo a participação da sociedade para tomadas de decisões. Indo além, é preciso garantir aparatos para uma fiscalização efetiva de órgãos públicos, bem como, de todos os cidadãos.