Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2009 |
Autor(a) principal: |
SILVA, Jadson Queiroz da
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Orientador(a): |
COHEN, Marcelo Cancela Lisboa
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Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Pará
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Geologia e Geoquímica
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Departamento: |
Instituto de Geociências
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/11442
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Resumo: |
O trabalho em questão individualizou as principais vegetações litorâneas do Estado do Pará, através das diferenças nos níveis de reflectância obtidos a partir de imagens Landsat e de campo por meio de um espectrofotômetro. Esse estudo indicou que as amostras de manguezal possuem valores de reflectância menores que as demais espécies, principalmente no intervalo do espectro eletromagnético correspondente ao visível. Este fato pode estar relacionado à forte absorbância realizada pelos pigmentos fotossintetizantes das árvores do mangue. Entre as folhas de manguezal, o gênero Avicennia superou os valores de reflectância obtidos na Rhizophora. A reflectância das folhas de mangue também sofreu uma variação entre as aéreas estudadas, principalmente o gênero Rhizophora, que em Curuçá obteve valores mais altos. Esse fato pode estar associado às condições de estresse encontradas nos pontos referentes a Bragança e Mosqueiro, uma vez que efeitos causados por mudanças no ambiente alteram a reflectância espectral das folhas. No caso dos manguezais, condições adversas de salinidade podem dificultar o pleno desenvolvimento dessas plantas. Medidas realizadas em Mosqueiro apontaram uma baixa concentração de sal nas águas. Esse fator permite uma maior competição ecológica entre as espécies de mangue e demais vegetações, que somado ao tipo de sedimento pode aumentar o estresse, que justificaria a presença de indivíduos de baixa estatura e com valores de reflectância superiores as demais regiões. Os dados referentes à altura da planta relacionados com os valores espectrais encontrados nas amostras de Rhizophora e Avicennia sugerem uma relação inversa entre a reflectância e a estatura do vegetal. Essa associação pode ser atribuída ao desenvolvimento da clorofila nos estágios iniciais de crescimento do vegetal, que permite uma maior quantidade de energia refletida no intervalo do visível até a folha atingir sua coloração verde característica com relativamente menor reflectância. Com base nesses dados foram elaborados mapas com as unidades de vegetação: manguezal, florestas de terra firme, várzea-demaré, zonas de transição manguezal/várzea e campo. |