Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
SILVA, Carlos Evaldo dos Santos
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Orientador(a): |
SILVEIRA, Marisa Rosâni Abreu da
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Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Pará
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Educação em Ciências e Matemáticas
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Departamento: |
Instituto de Educação Matemática e Científica
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/8540
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Resumo: |
Discutir sobre as implicações que a concepção de linguagem tem no ensino da matemática na alfabetização é o objetivo deste trabalho. Para isso, nos apoiaremos nas compreensões sobre o significado da linguagem presentes na segunda filosofia de Ludwig Wittgenstein. Na busca em atribuir significado à linguagem matemática encontramos duas perspectivas: uma compreende a linguagem como mera representação de objetos do mundo, sejam eles reais, ideais ou mentais, ou seja, seu significado estaria nesses entes extralinguísticos – a referencial; a outra, delega à linguagem o papel de protagonista, considerando-a como elemento constituinte do mundo, que carrega em si o seu significado – a pragmática. É esta última que dissolve, a nosso ver, as confusões pedagógicas existentes no ensino da matemática e que nos dá melhores respostas aos problemas relativos à significação do conhecimento dessa disciplina. Nossa pesquisa empírica se deu com uma professora alfabetizadora da rede Municipal de Educação de Belém em momentos em que pudemos observar sua atuação em sala de aula e numa entrevista que nos possibilitaram compreender suas concepções sobre a linguagem e que confusões seriam decorrente delas. Constatamos que a concepção referencial é dominante e que três importantes confusões são presentes: a primeira é atribuir a uma regra necessariamente uma função descritiva; a segunda consiste em não considerarmos os diversos jogos de linguagem que compõem o cotidiano da sala de aula; e a última é o apelo para que deixemos o ensino tradicional, pautado numa prática supostamente “mecânica” e “passiva”, por um ensino que proporcione a “autonomia” de nossas crianças, permitindo que elas possam construir naturalmente seu conhecimento, descaracteriza e desvaloriza a principal função do professor, que é ensinar. |