Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
BRITO, Evandro de Oliveira
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Orientador(a): |
MATTA, Milton Antônio da Silva
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Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Pará
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Recursos Hídricos
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Departamento: |
Instituto de Geociências
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/10759
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Resumo: |
Em virtude de sua localização, as águas subterrâneas são mais protegidas que as superficiais, apesar de que alguns contaminantes degradem sua qualidade e diminuem sua utilidade. O processo de contaminação abaixo da superfície terrestre, em uma pluma contaminante, por exemplo, pode levar anos para se descobrir a fonte e o agente contaminante. Esse lento processo, o fato das águas subterrâneas e os poluentes não serem facilmente detectados, dificultam as ações localizadas na identificação e no controle de fontes poluidoras. A qualidade dessas águas é bastante susceptível à contaminação por atividades socioeconômicas, uso e ocupações do solo, provocando a contaminação desses aquíferos, que está se tornando cada vez mais comum. A forma mais comum de armazenamento de combustíveis (gasolina, óleo diesel e álcool) em postos de abastecimento de veículos é a utilização de tanques subterrâneos. Esses produtos, por sua vez, representam uma importante fonte de contaminação do meio ambiente, que geralmente ocorre por meio de vazamentos nos tanques de armazenamento devido a corrosão, derramamentos produzidos por acidentes no transporte destes produtos, ou ainda, pela instalação e o manuseio inadequado dos tanques. Em São Miguel do Guamá, nordeste do Estado do Pará, o único posto em operação na cidade foi construído na década de 70, o que gera um fator-problema, pois tanques de armazenamento subterrâneos possuem uma vida útil média de 20 a 25 anos. Os métodos geofísicos podem auxiliar sobremaneira na detecção de pluma de contaminação, permitindo tanto sua delimitação rápida quanto a distribuição contínua lateral e em profundidade da pluma de contaminação. Tendo em vista que o equipamento GPR têm se mostrado uma excelente ferramenta geofísica de investigação indireta da subsuperfície, este método foi adotado no presente estudo visando a contaminação da subsuperfície por parte dos hidrocarbonetos a partir da ocorrência de vazamentos de tanques subterrâneos dos postos de revenda de combustíveis na cidade de São Miguel do Guamá (PA). Os resultados obtidos com a assinatura eletromagnética dos perfis GPR foram comparados com as análises de amostras de água para verificar o conteúdo ou não de BTEX com a utilização da técnica analítica da Cromatografia Gasosa (CG). Os resultados das análises de água sugerem existência de baixas concentrações de BTEX, no entanto existentes, nas estações de amostragem do próprio posto Tabocas, em empreendimentos e órgãos públicos próximos ao posto (P1), porém as amostragens estão dentro dos padrões de potabilidade definidos pelo Ministério da Saúde. |