Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
BAHIA, Carmosina Maria Calliari |
Orientador(a): |
MIRANDA, Cybelle Salvador
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Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Pará
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo
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Departamento: |
Instituto de Tecnologia
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/8591
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Resumo: |
Esta pesquisa tem como objetivo analisar a memória e o cotidiano na Avenida Magalhães Barata, tendo como ferramenta o método da Etnografia de Rua, usado como recurso para a preservação do patrimônio cultural da área. Tal proposta baseia-se na vivência da pesquisadora enquanto arquiteta do Museu Paraense Emílio Goeldi, ao longo de 30 anos,o que despertou o olhar para as alterações ocorridas na arquitetura da Antiga Avenida Independência neste intervalo de tempo. A escolha do método etnográfico proporcionou uma abordagem qualitativa e mais aproximada dos moradores da avenida, o que nos permite uma análise das interações, da memória dos moradores, do cotidiano dos transeuntes, atividades tradicionais do comércio formal e não formal, desde as primeiras décadas do século XX. Durante as imersões na avenida recorremos as entrevistas, para o registro da memória histórica e afetiva do transeunte, de quem trabalha e de quem mora na avenida, bem como recorremos ao registro fotográfico como meio de destacar as transformações ocorridas na arquitetura.Como resposta a questão norteadora da pesquisa ―Como preservar a diversidade arquitetônica da Avenida, considerando as transformações ocorridas e a dinâmica social do lugar?‖ concluímos que o conhecimento obtido a partir das incursões em campo permitirá a valorização do acervo cultural encontrado no trecho, onde é visível uma acentuada mudança nos costumes e ambiência local. Por meio de ações a serem orquestradas pelas instituições culturais sediadas na Avenida, será possível valorizar as atividades cotidianas das ruas, onde se guardam relações humanas, de trabalho e amizade, assim como as atividades rotineiras que mantêm o testemunho de acontecimentos pessoais e sociais, isto é o resgate da memória cultural, fator importante para preservação da identidade do local. |