O lápis endiabrado: adrelino cotta e a caricatura em Belém do Pará nos anos 20

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: CASTRO, Raimundo Nonato de lattes
Orientador(a): FIGUEIREDO, Aldrin Moura de lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Pará
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em História
Departamento: Instituto de Filosofia e Ciências Humanas
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/10612
Resumo: A cidade de Belém, dos anos de 1920, carregava no imaginário da sua população a ideia de que a urbs era marcada por seus aspectos “modernos”. E o palco ideal para reforçar esse imaginário foi as páginas dos periódicos e semanários que circularam na capital do Pará nas primeiras décadas do século XX. Justamente neste cenário que a figura de Andrelino Cotta conseguiu construir, com as suas análises, imagens que foram capazes de questionar a maneira como a Belém “moderna” era vista diante dos diversos problemas vividos na capital paraense. Com as representações caricaturais, por exemplo, os periódicos tinham as armas capazes de conduzir as interpretações no processo de formação simbólica, criando estereótipos, os quais buscavam representar a cidade. Nos jornais e revistas construíram representações as mais diversas, como as de caráter humorísticas que eram marcadas pelos aspectos breves, concisos, trucados, rápidos e revertidos de significados, demonstrando certa familiaridade. Nesse aspecto de disputa ideológica, os intelectuais, mostraram-se atuantes no circuito editorial, em especial, os humoristas destacaram-se por construir pelo lápis a produção artística recheada de dupla interpretação.