Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
NASCIMENTO, Rodolfo Gomes do
 |
Orientador(a): |
SOUSA, Rita Catarina Medeiros
 |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Pará
|
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Doenças Tropicais
|
Departamento: |
Núcleo de Medicina Tropical
|
País: |
Brasil
|
Palavras-chave em Português: |
|
Área do conhecimento CNPq: |
|
Link de acesso: |
http://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/9135
|
Resumo: |
A pandemia pelo HIV e aids representam um fenômeno global, dinâmico e instável. Uma das principais conquistas alcançadas no controle da epidemia foi a criação e a expansão dos Centros de Testagem e Aconselhamento (CTA) em várias regiões do país. Estes centros representam a porta de entrada do indivíduo infectado no sistema de saúde e constituem serviços especializados no diagnóstico, orientação sobre transmissão e prevenção do HIV. O objetivo geral da pesquisa foi descrever o perfil epidemiológico, assim como os comportamentos de risco dos usuários que foram atendidos no CTA-Belém, entre janeiro de 2008 e dezembro de 2010 com sorologia positiva para HIV. Para tal finalidade foi realizada uma busca ativa e sigilosa nos prontuários arquivados respeitando o anonimato dos usuários e todos os preceitos éticos que envolvem a manipulação das informações. Foram analisados os dados de 547 usuários soropositivos para HIV do CTA-Belém durante o período de estudo (prevalência de 6,09%). Os resultados da pesquisa esclareceram o perfil dos usuários soropositivos, que eram em maioria da população geral e não faziam parte de nenhum grupo mais vulnerável à infecção viral e procuraram o serviço por terem sido expostos à alguma situação de risco e encaminhados por outros serviços/profissionais de saúde. No que tange ao comportamento de risco, 98,5% relataram exposição sexual e os resultados alertam para o não uso de preservativos em relações sexuais fixas e eventuais, sendo os principais motivos para este comportamento a confiança no parceiro, a não disponibilidade de preservativo no momento da relação sexual e outros. Conclui-se que embora haja similaridades em relação à outros estudos desenvolvidos no país e com a atual tendência da epidemia de HIV/AIDS, existem peculiaridades em nossa região que merecem melhor direcionamento da intervenção preventiva por parte da saúde pública tais como disponibilização gratuita de preservativos e campanhas de orientação para o uso dos mesmos em relações estáveis, inclusive na população com maior escolaridade e situação profissional estável. |