Proposta para cálculo da tensão de cisalhamento em vigas de concreto armado com estribos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: LIMA, João Carlos Lisboa de lattes
Orientador(a): OLIVEIRA, Dênio Ramam Carvalho de lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Pará
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Engenharia Civil
Departamento: Instituto de Tecnologia
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/11134
Resumo: O presente trabalho discute, por meio de análises experimentais e estatísticas, estimar e avaliar comportamento de vigas de concreto armado com estribos. Primeiramente a pesquisa apresenta os principais modelos de dimensionamento ao esforço cortante em vigas e a NBR 6118 (2014) e ACI 318 (2014) que adotam a treliça de Ritter-Mörsch como base para dimensionamento e avaliação das tensões últimas, porém as normas citadas , restringirem a resistência de compressão entre 50 MPa e 69 MPa e tensão de escoamento do aço entre 500 e 420 MPa e tornam-se conservadoras por dispensarem vários parâmetros preponderantes a estimativa das cargas últimas em vigas, como size effect, taxa de armadura longitudinal, modo de carregamento e engrenamento de agregados, ocasionando imprecisão na verificação de peças em seu estado limite último. Embasado por uma extensa literatura, foi criado um banco de dados de vigas que romperam ao cisalhamento por tração na diagonal (19 autores e 170 peças). Estimando através de regressões univariadas, um método que insira os parâmetros negligenciados nas normas. Para consolidar a eficiência dessa metodologia, foram confrontados os valores de tensões experimentais e teóricas com objetivo de avaliar estatisticSeguraamente as metodologias, relacionando a precisão e acurácia dos resultados. Para a segunda etapa, foi proposto um programa experimental com a finalidade de comprovar e avaliar as estimativas de ZSUTTY (1971), RUSSO et al. (2013), as normas e o modelo proposto. Composto por 07 vigas devidamente dimensionadas a ruptura ao cisalhamento, os ensaios seguiram a partir de 01 viga de referência que serviu como modelo comparativo entre 03 grupos com 02 vigas cada sendo esses grupos variando a taxa de armadura transversal, largura e altura útil. Conseguinte, os resultados detiveram relações conservadoras, determinantes pela maior área mobilizada entre as interfaces do plano de cisalhamento, além do modelo expressar melhor as estimativas experimentais, relacionando precisão, acurácia e segurança apropriada.