Formação docente em contexto: processos de investigação-ação sobre a abordagem de conhecimento químico nos anos iniciais

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: CASTRO, Elias Brandão de lattes
Outros Autores: https://orcid.org/0000-0002-2012-4081
Orientador(a): PESSOA, Wilton Rabelo lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Pará
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Docência em Educação em Ciências e Matemáticas
Departamento: Instituto de Educação Matemática e Científica
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufpa.br:8080/jspui/handle/2011/12434
Resumo: Esta pesquisa de natureza qualitativa se centra em quatro professoras, que se mostraram motivadas em constituir um grupo de pesquisa/formação, no contexto escolar dos anos iniciais. Objetivo compreender: em que termos uma experiência formativa em contexto por meio de práticas de investigação-ação (IA) pode contribuir para que professoras dos anos iniciais discutam e promovam a abordagem do conhecimento químico em suas aulas? Para tanto, foi assumido as ideias de W. Carr, S. Kemmis (1998) e J.Elliott (1990) na perspectiva dos conceitos de IA, assim reconhecendo as potencialidades desta metodologia, professoras-Colaboradoras assumiram-na no processo investigativo da própria prática. Desse modo, a partir das necessidades de (in) formação que emergiam das narrativas das professoras e dos encaminhamentos traçados pela metodologia de investigação adotada, foi se desenhando o design de formação, por meio de Encontros Formativos Colaborativos. Os instrumentos utilizados foram: diário de formação, questionários, registros audiovisuais e entrevista. Analisei os dados seguindo as orientações da Análise Textual Discursiva (MORAES e GALIAZZI, 2007). Da desconstrução e reconstrução do Corpus, por sentidos e significados, emergiram dois eixos de análise: i) Professoras dos anos inciais: o que dizem sobre si e sobre o ensino de ciências que realizam e ii) Conhecimentos Químicos: reflexões e diálogos experienciados na prática docente Os resultados revelam que a) os processos de formação inicial das professoras, em grande parte, comungam por sua fragmentação entre teoria e prática na Educação em ciências e incipiente no trato dos conteúdos e metodologias de abordagem para o Ensino de Ciências; b) o grupo, constituído pelo Professor-ASSESSOR e Professoras-COLABORADORAS, assumiu posições ativas na abordagem da temática “Transformações químicas e o processo de enferrujamento”, cada um fazendo uso da autonomia de julgamento, no movimento reflexivo, para tomadas de decisões em colaboração, assumindo na ação os aportes teóricos e as novas/outras experiências profissionais fomentadas c) O processo de IA incorporou elementos inovadores da concepção teórica do Ensino de Ciências nos anos iniciais, possibilitando formar professores reflexivos e pesquisadores sobre a própria prática, por meio do planejamento e implementação de ações, direcionadas para o tratamento de problemas vivenciados no exercício profissional.