Exposição ao MEHG provoca dano na medula espinhal: percepções a partir da análise proteômica e estresse oxidativo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: EIRÓ, Luciana Guimarães lattes
Outros Autores: https://orcid.org/ 0000-0002-8771-9784
Orientador(a): LIMA, Rafael Rodrigues lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Pará
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Ciências Farmacêuticas
Departamento: Instituto de Ciências da Saúde
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufpa.br:8080/jspui/handle/2011/14286
Resumo: O metilmercúrio (MeHg) é considerado pela Organização Mundial da Saúde como um dos produtos químicos de maior preocupação de saúde pública. Assim, conhecendo a suscetibilidade das regiões do sistema nervoso central e a ausência de evidências sobre os efeitos na medula espinhal, este estudo teve como objetivo investigar mudanças proteômicas e bioquímicas na medula espinhal após a exposição prolongada do MeHg em doses baixas. Para isto, ratos Wistar machos foram expostos a uma dose de 0,04 mg/kg/dia por 60 dias. Depois disso, o proteoma foi identificado com posterior análise de sobre representação (ORA). Para a bioquímica oxidativa, os parâmetros antioxidantes (ACAP, TEAC, GSH) e pró-oxidantes (LPO e íons nitritos) foram avaliados. A análise proteômica mostrou várias proteínas alteradas que participam de processos biológicos, componentes celulares e funções moleculares. Houve um aumento nos níveis totais de mercúrio (Hg) na medula espinhal, assim como um aumento nos íons LPO e nitrito e uma redução nos parâmetros ACAP, TEAC e GSH. Portanto, a exposição a baixas doses de MeHg pode desencadear estresse oxidativo associado a mudanças no perfil proteômico.