Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
COSTA, Dayseane Ferraz da
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Orientador(a): |
SILVEIRA, Flávio Leonel Abreu da
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Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Pará
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Sociologia e Antropologia
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Departamento: |
Instituto de Filosofia e Ciências Humanas
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/8895
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Resumo: |
A ideia central discutida nesta tese é a de que os museus se constituem em espaços profícuos para uma abordagem etnográfica acerca da relação homens, temporalidades e objetos. Considerando a longa tradição da pesquisa antropológica em instituições museais, busco problematizar um viés que vai além da perspectiva da investigação de coleções etnográficas e de culturas representadas pelas mesmas, como foi muito recorrente dentro da referida tradição. A partir da investigação de três espaços museológicos e da instituição gerenciadora dos mesmos evidencio o universo relacional que dinamiza essa realidade cotidianamente ligada à cultura material ali existente. Em meio a memórias selecionadas para serem perpetuadas; a histórias narradas por textos e objetos e a culturas representadas acerca da Amazônia, chamo atenção para a dimensão humana que lida com tais representações interagindo socialmente por meio de ações, escolhas, conflitos e negociações. À dimensão subjetiva, atrelo também a dimensão material, ou seja, os objetos que formam coleções e que possuem uma trajetória de uso e reuso dentro da sociedade fora e dentro dos museus. Neste último aspecto problematizo a história de três coleções e seus colecionadores. Nos três capítulos do trabalho procuro colocar as questões pontuadas acima, que foram sendo formuladas advindas também da minha vivência no campo que pesquiso, o qual me propus a investigar sob o prisma da Antropologia. Os capítulos que se seguem dão conta primeiramente da minha experiência etnográfica e do meu envolvimento com meu objeto de estudo; em seguida discuto a construção metodológica da pesquisa, bem como os aportes teóricos que embasaram minha análise. Em um segundo, momento problematizo as dinâmicas institucionais e as relações intercambiantes que se engendram dentro dos museus e da unidade sistêmica que os gerencia; neste aspecto reflito sobre a minha própria condição como pesquisadora e como nativa do lugar. Por fim, analiso a relação dos sujeitos sociais com os objetos que estão salvaguardados nos museus, os quais se apropriam deles de diversas maneiras; as exposições e narrativas expositivas também são problematizadas dentro dos espaços museológicos pesquisados, como representações que constroem leituras sobre a história, as culturas e o passado das Amazônia e da cidade de Belém. |