Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
OLIVEIRA, Hermógenes José Sá de
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Orientador(a): |
ROCHA, Gilberto de Miranda
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Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Pará
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Gestão de Recursos Naturais e Desenvolvimento Local na Amazônia
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Departamento: |
Núcleo de Meio Ambiente
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufpa.br:8080/jspui/handle/2011/12195
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Resumo: |
Investiga o processo de construção social de ativos territoriais na Amazônia e como estes, ao emergirem, revelam territórios, configurados pelas características gerais de uma economia pós- fordista. Os ativos territoriais são resultado da metamorfose que tem origem em recursos genéricos (ativos virtuais) que passam a ativos (genéricos) por meio do mercado e que podem ou não, a depender do engajamento do sistema territorial de atores, se tornarem ativos específicos ou territoriais. Essa dinâmica territorial se caracteriza por ser um processo eminentemente vivo e diligente de formulação e resolução de problemas, em sua maioria inéditos, relacionados à produção, que permite revelar recursos latentes e valorizar o território. A pesquisa estudou o caso do açaí do rio Canaticu em Curralinho, no arquipélago do Marajó (PA), desde sua época de recurso genérico (ativo potencial) até sua fase atual de ativo genérico/recurso em especificação. Teve como arcabouço teórico-conceitual a (nova) sociologia econômica e os estudos sobre a especificação de ativos territoriais. A pesquisa, de abordagem qualitativa, escolheu o Método do Estudo de Caso (case studies) para buscar compreender a dinâmica de formação socioterritorial do rio Canaticu e de suas redes de atores sociais, especialmente por possibilitar o necessário enfoque interpretativo sobre o fenômeno contemporâneo da qualificação de ativos territoriais dentro de um contexto social vivo, sem limites claros entre o fenômeno e o contexto social. A escolha do método foi corroborada pelo entendimento de que o ambiente tecnicamente único da pesquisa ofereceria muito mais variáveis de interesse do que fonte de dados e, nesse sentido, ter-se-ia que se basear em várias fontes de evidências e em proposições teóricas prévias para conduzir a coleta e análise dos dados. A pesquisa de campo percebeu dois processos de ativação territorial paralelos e interdependentes: (a) a dinâmica de formação de uma rede de ativação territorial do rio Canaticu, a partir da constituição incrustada na história longa da rede de atores em busca de direitos; e (b) a ativação do açaí, processo de transformação de ativo genérico em ativo do território, a partir de aprendizados e inovações territoriais que permitem a construção coletiva da qualidade territorial. |