Dimensionamento do volume útil de reservação de água considerando o consumo de energia elétrica no horário de ponta do setor elétrico

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: MOREIRA, Francisca Nara da Conceição lattes
Orientador(a): PEREIRA, José Almir Rodrigues lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Pará
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Engenharia Civil
Departamento: Instituto de Tecnologia
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/9847
Resumo: Determinação do volume útil de reservação para eficiência hidroenergética em sistemas de abastecimento de água. A pesquisa foi realizada no sistema de bombeamento e reservação de água do Setor Guanabara, Ananindeua, Belém, Pará. Para isto, o trabalho foi dividido em três etapas, a saber, na primeira foram verificadas as condições de projeto e operacionais do Setor Guanabara para avaliação do desempenho hidroenergético. Na segunda Etapa foram determinados três (3) volumes teórico úteis de reservação, considerando diferentes métodos. Na terceira Etapa, considerando quatro (4) diferentes volume úteis, de projeto e três (3) teóricos, foram realizadas simulações hidroenergética para verificar o volume útil mais eficiente em termos hidroenergéticos. Para tanto, foi considerado a mesma curva de consumo e vazão média de bombeamento, porém, diferentes volumes úteis nas simulações. Na pesquisa foi verificado que o volume útil do reservatório elevado do Setor Guanabara não permite a redução do bombeamento de água no posto horário de ponta, o que, naturalmente, influencia no valor da despesa de energia elétrica e que o reservatório elevado estava sendo utilizado como “caixa de passagem”. Assim, foram estudadas três alternativas para modificar a atual situação operacional da unidade de reservação do Setor Guanabara, visando a redução do consumo e despesa de energia elétrica. No dimensionamento dos volumes úteis pelos 3 métodos estudados, foram obtidos 808,96 m³ com o Método da CETESB (1987), 936,77 m³ com os procedimentos recomendados na NBR 12.217 (1994) e 1.411,10 m³ quando foi utilizada o método proposto por Gomes (2012). Nas simulações realizadas no Epanet 2.0 resultou despesa de energia elétrica em R$ 25.789,54/mês para o volume útil do reservatório elevado projetado. De R$ 26.363,87/mês para o volume útil do reservatório elevado CETESB (1987). De R$ 26.191,71/mês para o volume útil do reservatório elevado NBR 12.217 (1994). E para o Método proposto por Gomes (2012) resultou em despesa mensal de R$ 14.698,95/mês. Contudo, a utilização do volume útil do reservatório dimensionado pelo Método de Gomes foi cerca de 66,39% superior ao da NBR 12.217 (1994), cerca de 64,56% superior ao de projeto e 57,33% superior ao CETESB (1987). Desse modo, o maior valor do volume impactará no valor a ser investido para a implantação do reservatório elevado. Por essa razão, na pesquisa foi estudada a economia com despesa de energia elétrica ao longo de 10 anos. Assim, considerando o Método de Gomes (2012) estimou-se economia de R$ 1.379.131,30 (78,19%) em relação ao Método da NBR 12.217 (1994) e de R$ 1.399.789,40 (79,36%) em relação ao Método da CETESB (1987).