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Riscos associados ao uso de plantas medicinais segundo a sabedoria popular em Marudá-Marapanim - PA: base para um sistema de alerta de intoxicação

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: SANTOS, Leonardo Costa dos
Orientador(a): BARBOSA, Wagner Luiz Ramos lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Pará
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Gestão de Recursos Naturais e Desenvolvimento Local na Amazônia
Departamento: Núcleo de Meio Ambiente
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufpa.br:8080/jspui/handle/2011/14849
Resumo: Os saberes da fitoterapia popular e sua contribuição para a prevenção de possíveis riscos associados ao uso de plantas medicinais e de remédios artesanais fitoterápicos são tratados neste trabalho numa abordagem com base na Etnofarmácia, a partir do diálogo com mulheres erveiras do grupo ERVA VIDA, sediado no Distrito de Marudá – Marapanim-PA. Nessa comunidade, e entorno, a prática da fitoterapia popular é constatada através do consumo de remédios artesanais produzidos e comercializados permanentemente pelo grupo, pelo uso frequente e disseminado de plantas medicinais. Os remédios artesanais fitoterápicos são preparados com base na sabedoria acumulada ao longo do tempo e, através da qual se busca compreender a percepção acerca de possíveis riscos associados ao uso de plantas medicinais e como uma possível orientação pode ser repassada aos seus usuários, originando desta forma um serviço permanente de alerta sobre eventuais problemas associados ao uso destas plantas e dos remédios. Busca-se também ampliar o arcabouço teórico sobre este importante recurso natural a partir de uma abordagem etno toxicológica realizadas na forma de um guia de diálogos que primou pela história oral, visando a coleta de informações que permitiram avaliar o grau de conhecimento das erveiras sobre os possíveis efeitos indesejados e riscos associados ao uso de remédios artesanais fitoterápicos, quer pela percepção de suas experiências ou pelo saber acumulado ao longo dos tempos. Os resultados permitem embasar ações no âmbito das políticas públicas de atenção à saúde, promover a segurança da prática da fitoterapia popular no contexto amazônico paraense, a partir do distrito de Marudá, em Marapanim – Pará. Como produto se propõe a criação de um banco de dados que dê suporte à Comissão Permanente de Fitoterapia a ser instituída no âmbito do programa PROFITIC (Programa em Fitoterapia e Práticas Integrativas Complementares) formada por integrantes da comunidade e profissionais de saúde, dentre eles os integrantes do Projeto Farmácia Viva (quando instalado) e membros externos, contendo termos comumente utilizados pelas erveiras durante as entrevistas e relacioná-los com os termos tecnocientíficos usados na farmacologia de insumos vegetais.