Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
YOSHINO, Gabriel Hiromite
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Orientador(a): |
RAVENA, Nírvia
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Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Pará
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Sustentável do Trópico Úmido
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Departamento: |
Núcleo de Altos Estudos Amazônicos
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/9415
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Resumo: |
A Amazônia possui uma grande quantidade de recursos hídricos, e na política energética brasileira existe o interesse no aproveitamento hidráulico desta região, para fins de geração de energia elétrica, porém essas obras causam vários efeitos sociais e ambientais. No Estudo de Impacto Ambiental e no Relatório de Impacto Ambiental de hidrelétricas não são levados em consideração o acesso e o uso dos recursos hídricos das populações atingidas. Desse modo, esta tese teve como objetivo estudar a vulnerabilidade hídrica das populações que moram na região do lago da Usina Hidrelétrica de Tucuruí, no estado do Pará (PA). A pergunta que norteou a hipótese da pesquisa foi: A vulnerabilidade hídrica é um efeito social da construção de hidrelétricas? A análise foi realizada com o apoio da Cartografia Social e da Avaliação de Impacto Social, associado com o uso da Institutional Analysis and Development Framework criado por Elinor Ostrom, o método Qualitative Comparative Analisis e a lógica fuzzy, operacionalizada pelo software fsQCA 2.0. Foram considerados como variáveis independentes (X) as condições socioeconômicas, institucionais e ambientais, em que a precariedade encontrada nessas condições refletiria na vulnerabilidade hídrica que os moradores do lago da hidrelétrica de Tucuruí estariam expostos. Os resultados confirmaram as hipóteses desta tese onde a construção da hidrelétrica de Tucuruí provocou a vulnerabilidade hídrica para os moradores do lago, em grau de “parcialmente vulnerável” (0,1), e que as variáveis socioeconômicas, institucionais e ambientais são condições necessárias para explicar o fenômeno, porém somente são suficientes quando analisadas conjuntamente. |