Associação entre sintomas de desconforto psicológico em idosos brasileiros e fatores sócio demográficos durante a pandemia da COVID-19

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: GRANHEN, Yana Wanzeller lattes
Outros Autores: https://orcid.org/0000-0001-9244-3164
Orientador(a): MAGALHÃES, Celina Maria Colino lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Pará
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Teoria e Pesquisa do Comportamento
Departamento: Núcleo de Teoria e Pesquisa do Comportamento
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufpa.br:8080/jspui/handle/2011/13771
Resumo: O contexto de pandemia mundial da COVID-19 emergiu a vulnerabilidade do público idoso a partir das consequências psicológicas sob análise da perspectiva Life Span, a qual compreende a trajetória desenvolvimental de forma contínua, contextual, multidimensional e multidirecional em relação as influências genético-biológicas e socioculturais. O estudo objetivou investigar a associação entre os fatores sócio demográficos e os sintomas de desconforto psicológico em idosos durante o contexto de pandemia da COVID-19. A pesquisa possui caráter exploratório e foi realizada com uma amostra de 289 idosos brasileiros, com idade superior a 60 anos, recrutados a partir da técnica da bola de neve, por meio virtual (redes sociais e e-mail). Os resultados obtidos indicaram uma amostra majoritariamente feminina, com escolaridade variando entre 13 a 18 anos, religião cristão-católica, coabitando com membros adultos, renda familiar maior que 1.200 reais e ocupação do tipo aposentadoria. Os sintomas de desconforto psicológico mais frequentes foram inquietação, insônia, tensão muscular e vontade de chorar por parte do gênero masculino, renda familiar entre 900 e 1.200 reais, tamanho da moradia menor que 50 m²; por outro lado, não houve relação significativa entre religião, estrutura familiar e número de pessoas por família. Conclui-se que houve uma significativa associação entre fatores sócio demográficos e psicológicos, o que indica que os idosos focalizam em estratégias de enfrentamento do tipo emocional, sendo os sintomas de ansiedade os mais proeminentes o que sugere uma percepção sobre a perda de controle acerca do futuro e vulnerabilidade física frente a um contexto estressor.