O livro didático e o fomento da autonomia na aprendizagem da língua inglesa

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: FONSECA, Maria Amélia Carvalho lattes
Orientador(a): SILVA, Walkyria Alydia Grahl Passos Magno e lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Pará
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Letras
Departamento: Instituto de Letras e Comunicação
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/9422
Resumo: Ao observar que muitas vezes alunos adultos são dependentes do professor e demonstram grande passividade em relação a sua aprendizagem, percebi a importância de realizar um trabalho que pudesse estimular comportamentos mais autônomos no processo de aprendizagem e que, para isso, pudesse utilizar o livro didático. Partindo desses pressupostos, identifiquei a necessidade de desenvolver uma pesquisa-ação, que permite a utilização da prática cotidiana de sala de aula para coletar e analisar os dados da pesquisa, tendo como sujeitos os meus alunos. O presente estudo tem como objetivo investigar como o livro didático pode ser utilizado de forma a fomentar a autonomia na aprendizagem do aluno. Para isso, busca identificar tipos de atividades fomentadoras de autonomia em um livro didático usado por alunos adultos de um curso livre de inglês, procura determinar condições de adaptação das atividades propostas no livro didático no sentido de fomentar a autonomia e analisar o efeito das atividades modificadas na autonomização dos alunos. Esta pesquisa é fundamentada em construtos teóricos sobre o material didático de ensino de inglês, sobre a dinâmica da sala de aula, abrangendo as atividades que nela estão incluídas, e sobre os conceitos de autonomia, compreendendo o papel do aluno autônomo e do professor na autonomização do aluno. Para isso, foi baseada em teóricos como Skierso (1991), Dickinson (1994), Richards (1994), Cunningsworth (1995), Scrivener (1998), Little (1999), Cotterall (2000), Graves (2000), Scharle e Szabó (2000), Benson (2001), Crookes e Chaudron (2001), Nunan (2001a, 2001b, 2005), Tomlinson e Masuhara (2005), Brown (2007), Harmer (2001, 2007), Magno e Silva (2003, 2008, 2009), entre outros. Dentre os autores consultados, destaco a utilização dos estudos realizados por Scharle e Szabó (2000) no sentido de me proporcionar meios para a identificação de atividades que podem contribuir para fomentar a autonomia do aluno. A análise dos dados permitiu concluir que é possível usar o livro didático como uma ferramenta a mais para fomentar a autonomia do aluno e que a forma como o professor utiliza esse livro é que irá determinar se e como isso irá acontecer. Mostrou ainda que as atividades substitutivas e implementadas em sala de aula e a avaliação dessas atividades pelos alunos contribuíram para que houvesse mudança no aluno quanto à sua própria aprendizagem, desenvolvimento de atitudes mais autônomas por parte dele, e manifestação do desejo de prosseguir com o processo de autonomização. Isso evidencia que é possível proporcionar ao aluno condições que favoreçam atitudes autônomas.