Arte e mídia digitais: as relações de hibridação nas obras de artemídia de Giselle Beiguelman

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: LIMA, Diogo Chagas lattes
Orientador(a): SAMPAIO, Valzeli Figueira lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Pará
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Artes
Departamento: Instituto de Ciências da Arte
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/7717
Resumo: A Artemídia emerge como campo de estudos, leva em conta intercâmbios culturais e artísticos na contemporaneidade da Arte. Hibridação de conceitos e práticas se ressalta nas interpenetrações de avanços na Arte, Ciência e Tecnologia. Objetiva-se estudar as relações de hibridação nas obras de Artemídia da artista brasileira Giselle Beiguelman. Analisar a ubiquidade, os espaços híbridos, nomadismo e intermedialidade nos fluxos das teleintervenções e propostas metalinguísticas da artista. Dessa forma, abordamos a emulação da ação sistêmica da natureza; a metalinguagem de códigos do impresso e do digital; a intermedialidade dos objetos híbridos de sons, imagens e palavras; interfaces interativas. Discutimos espaços híbridos nas propostas interativas com tecnologias nomádicas. A noção de fluxo é aplicada às relações de hibridação encontradas nas obras. Apresentam propostas metalinguísticas na Internet e teleintervenções. As propostas metalinguísticas empregam morfogêneses e intermedialidades para desenvolver híbridos do impresso e do digital, e expandir o sentido do livro no ciberespaço, reciclando os códigos do livro no/com o digital. As teleintervenções produzem espaços híbridos, conectam ruas, galerias de arte e websites, através de dispositivos nomádicos. Essas obras atuam no contexto de ubiquidade e de ampliação da interação em situações de trânsito entre espaços. Os desvios nas lógicas de programação proporcionam relações de hibridação. As propostas estéticas colocam os fluxos em primeiro plano. O papel da artista se faz programadora de interfaces e de eventos. Emerge a relação sistêmica da obra com o interator.