Distribuição espacial e temporal das redes perineuronais durante o desenvolvimento pós-natal do córtex pré-frontal

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: COIMBRA, Gabriele dos Santos lattes
Orientador(a): BAHIA, Carlomagno Pacheco lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Pará
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Neurociências e Biologia Celular
Departamento: Instituto de Ciências Biológicas
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufpa.br:8080/jspui/handle/2011/15107
Resumo: O córtex pré-frontal (CPF) de mamíferos está envolvido no processamento de diversas funções que vão desde cognição até controle motor complexo para interações sociais. Para esta área do córtex cerebral, ainda não há definição de duração e de quando ocorre o fechamento do seu período crítico de plasticidade. Um dos potenciais marcadores biológicos para isso podem ser as Redes Perineuronais (RPNs). O presente trabalho investigou a distribuição espacial e temporal das RPNs durante o desenvolvimento do CPF medial de ratos, utilizando-se a histoquímica com a aglutinina Vicia villosa. Utilizamos 21 ratos Rattus novergicus, da linhagem wistar, todos machos, que foram aleatoriamente divididos em sete grupos experimentais, compostos por 3 animais em cada grupo, da seguinte forma: grupo de 7, 14, 20, 26, 58, 75 e 135 dias pós-natal, respectivamente. Nossos resultados demonstram que no CPF, as RPNs surgem em P26 com pequeno número de células Vv+ e com perfil imaturo, aumentando em números totais até a fase adulta quando há o predomínio de perfil maduro da RPNs. Concluímos que o início do período crítico de plasticidade no CPFm de ratos da linhagem Wistar criados em condição padrão de laboratório ocorre em 26 e o seu fechamento ocorre em P75 há diminuição progressiva do número de RPNs com perfil imaturo e aumento concomitante do número de RPNs com perfil maduras durante o desenvolvimento pós-natal do CPFm, tornando este perfil de RPN mais prevalente em idades mais avançadas, por volta dos 3 meses de idade, quando os animais já são considerados adultos jovens.