Fatores determinantes para a abundância de espécies de mamíferos ameaçados em área de alta pressão antrópica na Amazônia Oriental
Ano de defesa: | 2019 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | eng |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Pará
Museu Paraense Emílio Goeldi |
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Zoologia
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Departamento: |
Instituto de Ciências Biológicas
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | http://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/11311 |
Resumo: | Nos últimos 60 anos, a degradação e fragmentação de habitats nativos modificaram a paisagem na Amazônia oriental brasileira. A plasticidade adaptativa de um organismo tem sido crucial para sua sobrevivência e sucesso a longo prazo nesses novos ecossistemas. Neste estudo, investigamos a resposta de quatro espécies ameaçadas de grandes mamíferos terrestres às variações na qualidade de seus habitats originais, em um contexto de alta pressão antrópica. A distribuição dos Myrmecophaga tridactyla, Priodontes maximus, Tapirus terrestris e Tayassu pecari em todos os habitats amostrados sugere sua tolerância à degradação. No entanto, a capacidade de sobrevivência de cada espécie nos diferentes habitats não foi a mesma. Entre as quatro espécies, T. pecari parece ser a que possui menor capacidade de sobrevivência em ambientes mais alterados. A influência positiva dos habitats alterados antropogenicamente nas abundâncias de três das quatro espécies estudadas, como observado nas áreas de regeneração, pode ser considerada como uma possível indicação do fenômeno das armadilhas ecológicas. Este estudo reforça a importância dos remanescentes florestais para a sobrevivência de espécies de mamíferos ameaçadas, em regiões de alta pressão antropogênica, como na Amazônia oriental brasileira. |