Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
1991 |
Autor(a) principal: |
CARVALHO, David Ferreira
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Orientador(a): |
GUEDES FILHO, Luis Carlos |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual de Campinas
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Economia – PPGECON/UNICAMP
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Departamento: |
Instituto de Economia – IE/UNICAMP
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/9776
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Resumo: |
Na década de 80, a crescente fragilidade financeira do setor público, juntamente com a queda dos depósitos à vista dos bancos comerciais, realçaram os problemas do padrão de financiamento rural criado na metade dos anos 60. Neste sentido, o objetivo desta tese é analisar a dinâmica desse padrão de financiamento rural e seus reflexos sobre a modernização da agricultura nos anos 80. Para tal busca-se estudar os fatores determinantes das mudanças ocorridas nas regras, condições e fontes do crédito rural frente às políticas macroeconômicas, especialmente durante os anos 80, com vistas a delimitar as possibilidades e limitações do governo federal no gerenciamento da crise do padrão de financiamento rural. A revisão da literatura sobre os problemas do financiamento do desenvolvimento da agricultura em seus aspectos essenciais, permitiu que se desenhasse um esboço teórico alternativo, centrado na visão pós- keynesiana, que serviu de balizamento à compreensão da dinâmica do financiamento da modernização da agricultura brasileira. Apesar da base de sustentação desse padrão de financiamento rural, os fundos públicos e os depósitos à vista, as fontes de financiamento rural foram emitindo sinais de sua fragilidade financeira justamente no período que a economia brasileira passou a sofrer os efeitos perversos da divida externa e interna e da aceleração inflacionária. Assim, se nos anos 70, esse padrão de financiamento rural, mesmo com alguns desvios,funcionou como o principal indutor da modernização da agricultura nos anos 80, a crise do sistema financeiro rural acabou interrompendo a dinâmica da modernização da agricultura brasileira. Finalmente, procura-se analisar as determinações macroeconômicas que precipitaram a ruptura do padrão de financiamento na fase pós-cruzado. Neste período recente, análise busca captar os efeitos das medidas adotadas pelos planos de estabilização no sentido de criar fontes alternativas de financiamento à produção agropecuária, sem contudo, resolver o problema do crédito de investimento para a modernização da agricultura. |