Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
SOUSA, Haigle Reckziegel de
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Orientador(a): |
PINHEIRO, Maria da Conceição Nascimento
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Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Pará
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Doenças Tropicais
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Departamento: |
Núcleo de Medicina Tropical
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/9217
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Resumo: |
O câncer cervical uterino é o segundo câncer mais comum entre as mulheres no mundo e tem se associado à infecção pelo Papilomavírus humano (HPV), cujo diagnóstico de suspeita é feito através do teste de Papanicolaou. De modo geral, alguns fatores de risco estão envolvidos nessa relação, entretanto, esses fatores não são bem conhecidos em grupos especiais de mulheres, como as ribeirinhas. Este estudo teve como objetivo conhecer a magnitude da prevalência do HPV e os fatores de riscos associados, em mulheres residentes às margens do rio Tocantins, no município de Imperatriz – MA. Participaram 107 mulheres cadastradas na Unidade Básica de Saúde Beira Rio onde foram submetidas ao exame colpocitológico pela técnica de Papanicolaou e à pesquisa de DNA-HPV. Dados sócios demográficos e epidemiológicos relacionados à infecção pelo HPV foram obtidos através do formulário padrão do PPCCU do Ministério da Saúde e por entrevista. As mulheres participantes do estudo tinham em média 36 anos de idade, sendo 88,8% mulheres não brancas, a maioria com ensino fundamental, e vivendo com renda na faixa de um a três salários mínimos (57,9%). A prevalência de HPV foi 16,8%, e os fatores de riscos de maior importância neste grupo foram o início precoce da atividade sexual, múltiplos parceiros sexuais e baixo nível de escolaridade. O estudo revelou ainda, que o conhecimento sobre HPV era incipiente, embora as mulheres reconhecessem a necessidade de maiores esclarecimentos sobre a prevenção, os riscos para a saúde. Conclui-se que as atividades de educação em saúde sobre o HPV desenvolvido nos Serviços de Saúde Pública de Imperatriz do Maranhão voltado para grupos especiais, em particular, aqueles socialmente desfavorecidos, ainda são insuficientes para causar impacto na redução dos índices de morbidade causados pelo vírus, havendo necessidade de estudos em estratégias de abordagem para essas ações dentro do Programa de Prevenção do Câncer do Colo Uterino. |