Análise do acesso da pessoa idosa aos serviços de saúde na atenção primária

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Saraiva, Margarida Maria
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://biblioteca.sophia.com.br/terminalri/9575/acervo/detalhe/118448
Resumo: INTRODUÇÃO: O envelhecimento é um desafio do mundo atual, que afeta tanto os países desenvolvidos quanto os em desenvolvimento sendo a procura por serviços de saúde maior dentre a população idosa. Para responder, com qualidade e efetividade ao preconizado pelo SUS, é necessária a implantação de redes de atenção integral à saúde que prestem uma assistência contínua sendo a atenção primária a coordenadora dessas redes. Visando contribuir para uma melhor análise da situação de saúde, esta pesquisa trata-se, de uma Análise da Atenção e Gestão do Cuidado, no contexto da Estratégia Saúde da Família. OBJETIVO: Analisar o acesso da pessoa idosa aos serviços de saúde de atenção primária do município de Fortaleza-Ceará. METODOLOGIA: Pesquisa transversal, quantitativa, descritiva e analítica, realizada das Unidades de Atenção Primária a Saúde do Município de Fortaleza. Considerando população finita e proporção populacional, 288 idosos compuseram o tamanho da amostra. Para coleta foi utilizado questionário estruturado com dados sociodemográficos; motivo de procura da UAPS e informações do acesso. Nas inferências foi adotado o nível de significância de 5%. RESULTADOS: Dentre os idosos, a idade variou de 60 a 90 anos, Média de 69,9±6,1. Com predominância do sexo feminino (199; 69,1%), casado (136; 47,2%), ensino fundamental incompleto (151; 52,4%), renda de até 1 salário mínimo (230; 79,9%) aposentado ou pensionista (174; 60,4%) e 176 (61,1%) foram desacompanhados à UAPS. Relataram doença crônica (210; 72,0%), destes 18,1% eram diabéticos, 43,0% hipertensos e 29,5% diabéticos e hipertensos. Houve associações significativas entre os que consideram sua saúde boa/ótima com o fato de estarem sendo acompanhados pela equipe de saúde (p=0,004), e melhora da saúde quando comparada ao ano anterior (p<0.001), receber visita do ACS (p<0,001), tipo de consulta(p=0,024), prioridade ao idoso na UAPS(p=0,019) receber o atendimento solicitado (p=0.002); espera para o atendimento (p=0,017),duração da consulta (p=0,007) e garantia de retorno(p=0,005).CONCLUSÃO: Barreiras geográficas, arquitetônicas e acima de tudo organizacionais influenciam diretamente na qualidade do acesso dos idosos aos serviços de saúde. Receber visita do ACS, ser atendido na sua demanda, garantia de retorno e ser acompanhado pela EqSF foram determinantes positivos para o desfecho escolhido na avaliação da qualidade dos serviços de saúde pelos idosos usuários do SUS.